Em solenidade de aniversário da Afalesp, Cooperalesp e Aspal, sindicalistas reforçam luta pela aprovação do PDL 22

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09/06/2022 10:39 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi preside sessão solene no plenário Juscelino Kubitschek<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2022/fg288320.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A sessão solene realizada em 6/6, com o objetivo de comemorar os 75 anos da Associação dos Funcionários da Assembleia Legislativa (Afalesp), os 21 anos da Cooperativa de Crédito Mútuo dos Servidores da Assembleia (Cooperalesp) e os 18 anos da Associação dos Servidores Aposentados e Pensionistas da Alesp (Aspal), reuniu representantes de várias entidades do funcionalismo público estadual e nacional. Quase todos os oradores, entretanto, deram mais destaque aos recorrentes ataques que vêm sendo feitos aos direitos dos servidores públicos, inclusive depois de aposentados.

Carlos Giannazi (PSOL), que presidiu a cerimônia, levou um pouco de otimismo com relação ao PDL 22/2020, que precisa ser pautado pelo presidente da Alesp, Carlão Pignatari (PSDB), para que seja finalmente votado. A boa notícia é que no início do mês, a Assembleia Legislativa de Sergipe aprovou um projeto de lei complementar, de autoria do Executivo, revogando naquele Estado a contribuição previdenciária de servidores que ganham abaixo do teto do RGPS. Com isso, Sergipe se soma a Alagoas, que revogou o confisco das aposentadorias no ano passado, e ao Ceará, que implantou sua reforma previdenciária sem impor essa contribuição extra aos aposentados. "Sergipe é um Estado pobre, com arrecadação de apenas R$ 12 bilhões. Eles puderam revogar o confisco e o mundo não acabou. São Paulo é o Estado mais rico do Brasil. Com seu orçamento de R$ 286 bilhões, pode perfeitamente arcar com essa dívida que tem com seus servidores", argumentou.

Antonio Tuccilio, presidente da Confederação Nacional dos Servidores Públicos (CNSP), externou sua indignação por ter sido impedido de participar - junto com Gaspar Bissolotti, presidente da Aspal - da audiência pública do Orçamento estadual para 2023. "Eu represento 1 milhão de servidores e não pude falar", disse, responsabilizando o presidente da comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, Gilmaci Santos (Republicanos).

Para José Gozze, presidente da Pública - Central do Servidor, Tuccilio e Gaspar não perderam nada ao não participarem da audiência do Orçamento 2023. "Eu nem me inscrevo mais. O que nós falamos vai para o vazio. Ninguém se preocupa com o que dizemos, tampouco dão andamento", lamentou. Para ele, o que interessa é que "chegamos em um momento de prestação de contas. As eleições de 2022 estão aí".

Além dos citados, participaram do evento Celso Ribeiro, presidente da Cooperalesp; Carlos Alberto Marinho, presidente da Afalesp; José Eduardo Rangel, presidente da Federação Nacional dos Servidores dos Poderes Legislativos Federal, Estaduais e do Distrito Federal (Fenale); Antônio Carlos Fernandes Jr., presidente da Confederação Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Conacate); Filipe Carriço, presidente do Sindicato dos Servidores da Alesp (Sindalesp); José Luís Moreno, presidente da Comissão Consultiva Mista do Iamspe; e Loretana Paolieri Pancera, vice-presidente do Centro do Professorado Paulista (CPP). A realização da sessão solene foi uma solicitação do deputado Campos Machado (Avante) e contou com apresentação do coral Canto da Vida.

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