Inclusão escolar para pessoas autistas é tema de audiência


09/08/2018 11:00 | Educação | Larissa Seretti - Fotos: José Antonio Teixeira

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Público presente<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2018/fg226567.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Fátima Machado e família<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2018/fg226568.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Lucelmo Lacerda<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2018/fg226569.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Luiz Carlos Gondim e Lucelmo Lacerda<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2018/fg226570.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Luiz Carlos Gondim e Roleando Silva<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2018/fg226571.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O Auditório Franco Montoro foi palco de uma audiência pública que debateu as políticas voltadas às pessoas com transtorno do espectro autista (TEA).

O encontro, promovido pela Comissão de Especialistas e Militantes do Movimento Pró-autista do Estado de São Paulo, foi realizado na última quarta-feira (8/8).

O professor Lucelmo Lacerda é pesquisador do assunto e apresentou um projeto técnico com propostas para melhorar o atendimento ao autista na área da educação, tanto para crianças, quanto para adultos.

O deputado Luiz Carlos Gondim (PTB) foi o idealizador do encontro e explicou a importância do tema. "Estamos buscando um projeto para integrar pais, professores, médicos, promotores, psicólogos e fisioterapeutas", declarou.

Mãe de duas jovens com o espectro autista, Fátima Machado trabalhava em uma empresa multinacional quando descobriu que estava grávida de gêmeas e que suas filhas tinham autismo severo. "Quando elas nasceram, eu sabia que havia algo diferente. Só olhavam para o teto, queriam brincar com coisas coloridas. Com um ano e dois meses, levei-as a um psiquiatra e na primeira consulta ele já falou que era autismo severo", contou.

Ela relatou que no começo não sabia o que era o autismo e como era o tratamento, mas com a ajuda de especialistas as meninas tiveram um avanço. "Hoje estão alfabetizadas e falando. O desenvolvimento está excelente, espero que elas fiquem melhor ainda", concluiu.

Durante o evento, o público presente interagiu com o palestrante fazendo perguntas e sugestões em relação ao texto apresentado.


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