Alesp aprova auxílio de até 1 salário mínimo para desempregados; nº de beneficiários também aumenta

Projeto aprovado em Plenário torna permanente também bolsa-auxílio a estudantes da Famema
13/12/2022 18:28 | Sessão Extraordinária | Matheus Batista - Foto: Rodrigo Costa

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Sessão extraordinária da Alesp<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2022/fg293859.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Os beneficiários do programa Bolsa Trabalho, do governo estadual, poderão receber até um salário mínimo de auxílio. A medida foi aprovada em sessão extraordinária nesta terça-feira (13) pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e agora segue para sanção do Executivo.

De acordo com o Projeto de Lei 625/22 aprovado, o número de beneficiários também pode aumentar. O objetivo é que, do total de bolsas oferecidas, pelo menos 2% sejam voltadas para egressos do sistema penitenciário do Estado, e que pelo menos 3% sejam para pessoas com deficiência. Antes, o percentual eram limitado a 2% e 3%, respectivamente.

O Bolsa Trabalho é parte do programa Bolsa do Povo, aprovado pela Alesp em 2021, que tem como objetivo oferecer ocupação, renda e qualificação profissional para a população desempregada.

O benefício consiste na concessão da bolsa, que poderá agora chegar a até um salário mínimo, entrega de cesta básica e oferta de cursos de qualificação profissional. O beneficiário do programa presta serviços para órgãos públicos, como escolas, secretarias, autarquias, entre outros.

Projeto

O Projeto de Lei 625/22, de autoria do Executivo, altera a Lei 10.321/99, que criou o Programa de Auxílio Desemprego - como era chamado o Bolsa Trabalho - e a Lei 17.372/21, que criou o programa Bolsa do Povo, responsável por aumentar o valor do auxílio de R$ 210 para R$ 450 durante os anos de 2021 e 2022, por conta da pandemia.

A nova medida torna permanente a ampliação do valor pago pela Bolsa Trabalho no Estado de São Paulo e estabelece novas regras para o auxílio. De acordo com a proposta, o programa passará a ser coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, contando com a participação de organizações não governamentais.

A jornada de trabalho prevista pelo projeto será de 4 horas por dia, totalizando 20 horas semanais. Cada beneficiário poderá receber o auxílio por, no máximo, cinco meses.


alesp