O programa Bolsa do Povo, aprimorado e aprovado pelos deputados e deputadas da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, já começou a beneficiar a população mais vulnerável do Estado de São Paulo. A medida mais recente, anunciada nesta terça-feira (29/6), pretende destinar R$ 20 milhões a 11 mil famílias que perderam seus arrimos de sustentação -pai, mãe, avós, filhos- em razão da Covid-19. A ação assistencial "São Paulo Acolhe" vai desembolsar, por seis meses, o valor mensal de R$ 300 a cada família. Todas as regiões do Estado serão contempladas, totalizando quase 600 municípios. Para receber o valor, as famílias terão que estar inscritas no CadÚnico e ter renda mensal de até três salários-mínimos. Os pagamentos, de acordo com o governo, serão feitos entre julho e dezembro de 2021. "Quando o Bolsa do Povo chegou aqui na Assembleia, sabíamos da sua importância para a população. Melhoramos a proposta e aprovamos o projeto em menos de 30 dias. Espero que os recursos ajudem às famílias mais vulneráveis", disse o presidente da Alesp, deputado Carlão Pignatari. Outras medidas Outra medida já anunciada foi o "Vale Gás", programa que vai pagar três parcelas de R$ 100, entre os meses de julho e dezembro de 2021, para a compra de botijões de gás de cozinha por mais de 100 mil famílias. Aprovado no começo de maio pelos parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o Bolsa do Povo pretende desembolsar R$ 1 bilhão ainda neste ano em ações assistenciais para cerca de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade social agravada pela pandemia. No programa, estão ações como o Renda Cidadã, Via Rápida, Bolsa-Trabalho, Ação Jovem, Bolsa Talento Esportivo e o auxílio-moradia emergencial (Aluguel Social). Também estão previstas contratações de mães e pais nas escolas, além de agentes para os serviços de saúde.