Na Alesp, fonoaudiólogos abordam valor da linguagem no diagnóstico autista

Seminário promovido em parceria com o Conselho Regional de Fonoaudiologia de São Paulo analisou o transtorno do espectro autista sob os contextos médico, educacional, familiar e emocional
05/04/2024 17:16 | Seminário | Da Redação - Fotos: Bruna Sampaio

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Seminário lotou auditório da Alesp<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2024/fg321990.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Evento discutiu a linguagem no diagnóstico autista<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2024/fg321948.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> A fonoaudióloga Fernanda Dreux<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2024/fg321949.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputada Andrea Werner (PSB)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2024/fg321986.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mesa reuniu autoridades da fonoaudiologia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2024/fg321987.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Ao longo de cinco palestras, fonoaudiólogos pontuaram nesta sexta-feira (5), em evento na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que os distúrbios de comunicação, um dos subsistemas da linguagem, são elementos centrais no diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O seminário "Fonoaudiologia e atuação no TEA", realizado em parceria com o Conselho Regional de Fonoaudiologia de São Paulo (Crefono 2), a pedido da deputada Leci Brandão (PCdoB), analisou o autismo sob os contextos médico, educacional, familiar e emocional.

"Hoje o que é característico de todos os autistas são as dificuldades de comunicação social", sublinhou a fonoaudióloga que tem mestrado em distúrbios de comunicação pela PUC/SP, Fernanda Dreux Miranda Fernandes.

Ela acrescentou que, para diagnósticos, é preciso avaliar aspectos como habilidades funcionais (interatividade, adaptação ao interlocutor, contexto) e aspectos formais (fonologia, vocabulário, gramática).

A especialista também demonstrou receio com o diagnóstico "extremamente precoce". "Diagnosticar autismo em uma criança com um ano de idade me preocupa porque passa a filtrar o desenvolvimento dela a partir da lente do distúrbio", explicou.

Conhecimento

As demais palestras do seminário foram ministradas pelas fonoaudiólogas Ruth Paladino, Taís Ciboto, Jacy Perissinoto e Natália Freitas Rossi.

A deputada Andréa Werner (PSB), que é autista e mãe de um adolescente com o mesmo distúrbio, ressaltou que a participação essencial dos fonoaudiólogos vai além do tratamento multiprofissional para autistas. "Fiquei tocada e emocionada de ver o trabalho de fonoaudiólogas para que um bebê pudesse mamar, para ajudar uma criança que tinha dificuldade de respiração e deglutição", relatou a deputada.

Na mesa de abertura estavam as presidentes do Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa), Andréa Cintra Lopes, e Silvia Tavares, do Crefono 2; a diretora da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), Ana Paula Lefèvre; e o assessor da Secretaria Estadual da Saúde (SES), José Luiz Gomes do Amaral.

Assista ao evento na íntegra, na transmissão feita pela TV Alesp:


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