Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Renata Simões

Renata Simões: instintiva paixão pela natureza brasileira e um sentido poético incomum
14/06/2011 10:33

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Renata Simões<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2011/RENATASIMOES.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Vegetação em Anavilhanas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2011/VEGETACAOEMANAVILHANASRENATASIMOESx.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Vitórias-régias na Amazônia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2011/VITORIASREGIASNAAMAZONIARENATASIMOESz.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Renata Simões pertence à classe de pintores que se inspiram em um próprio mundo poético, que não estão bloqueados em esquemas próprios da pintura realista, mas são sensíveis às solicitações da fantasia e atentos em seguir, por um fio condutor simbólico-narrativo, um particular tipo de idealização da realidade.

Artista exótica, culta e sensível, que não pode ser classificada de primitiva, cria composições com cores e ambientação da natureza. Seu refinamento chama a atenção do observador, paralelamente à sua habilidade fundamentalmente artística. O sentido da ação motora e de perspectiva lhe permite dar, a cada quadro, uma ambientação física superior em eficácia.

Pintando paisagens exóticas, ricas de luz e de cor, suas criações possuem um sentido cromático, com intensas e acesas contraposições tonais. Essas paisagens, onde terra e céu absorvem uma orgia de tintas, conferem a cenas ou à vegetação que as compõe reflexos e aspectos mágicos evocados com eficácia e convincente linguagem.

Em suas obras a limpidez do desenho, o forte cromatismo, o meticuloso cuidado do detalhe e a atmosfera que elabora alcançam uma intensidade criativa e uma calorosa espontaneidade. Pela autenticidade, suas obras expressam pura poesia, aliás, o mundo poético que nelas se move é evidente e tocante. Ela manifesta algo diferente que é tão somente seu: o modo de reduzir certas cores à sua essência e criar um clima de efeitos sugestivos.

As obras "Vegetação em Anavilhanas" e "Vitórias-régias na Amazônia", doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, refletem o amor da artista pelo interior do Brasil, seguindo um itinerário de liberdade pintando a terra, rios, valorizando árvores, casas, céu, flores, enfim, regiões que lhe pedem nome e vida, além do tempo. Sua vocação artística não tem obstáculos, mas cria com uma instintiva paixão e um sentido poético incomum.



A artista

Renata Simões, pseudônimo artístico de Renata Vasconcellos Simões, nasceu em São Paulo em 1969. Interessou-se pela pintura desde os 12 anos de idade, dedicando-se inicialmente a desenhar flores com lápis de cor. Formou-se em direito, profissão que pratica como procuradora do Estado de São Paulo. Pintora autodidata, aproveitou suas viagens de estudo ao exterior para visitar lugares e museus da Europa, Egito e Israel.

Demonstrando ser possível uma nova linguagem na pintura de paisagens, por meio do entrelaçamento de tonalidades, que confere maior vibração e leveza à vegetação, participou de diversas exposições em São Paulo e na Bahia: "Paisagens Brasileiras" (2000) e "Paisagens do Brasil: Um novo olhar" (2001), Museu Náutico da Bahia, Salvador, BA; "Pinturas do Brasil", Espaço Cultural da Faculdade de Saúde Pública de São Paulo (2002), Espaço Cultural V Centenário, São Paulo (2005), na Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, na Casa da Fazenda do Morumbi e nas bienais internacionais de Florença e de Roma.

A artista foi selecionada para o livro "Itália-Brasil, Arte 2007" e "Arte 2011-2012". Possui obras em diversos acervos particulares e oficiais, no exterior, no Brasil e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp