No ato realizado pelos professores da rede estadual em frente à Assembleia Legislativa, no dia 17/6, o professor e deputado Carlos Giannazi (PSOL), membro efetivo da Comissão de Educação da Assembleia, informou publicamente que já protocolou na Casa emendas ao PLC 37/2011, do governador, que dispõe sobre a reclassificação, vencimentos e salários do magistério. Na emenda que trata dos reajustes salariais, Giannazi propõe que os 42% de reposição sejam pagos em uma única parcela e retroativo a 1º de março, data base dos servidores estaduais. O projeto do governo parcela esse percentual em quatro anos e, tal como apresentado, fica muito aquém de atender as necessidades mínimas dos profissionais da Educação porque não repõe nem a inflação do período. "Desde 1998 que o magistério paulista está com os salários arrochados e defasados. A Fazenda estadual tem R$ 2 bilhões em caixa obtidos com excesso de arrecadação e tem condições de dar já um reajuste nesse patamar ao professorado", afirmou Giannazi. "A pressão da categoria e nossa aqui na Alesp é em cima dos demais deputados da base governista para votarem essas emendas apresentadas pela bancada do PSOL, a fim de valorizar o magistério, que passa a contar com um salário minimamente decente para atender uma parte das necessidades dos profissionais da Educação e tornar a profissão mais atraente, repercutindo na qualidade do ensino e na atração de novos professores à carreira", finalizou. carlosgiannazi@uol.com.br