Morreu nesta terça-feira, 24/05, no Hospital do Servidor Público Estadual, em São Paulo, vítima de um derrame, o ex-deputado estadual Murillo Sousa Reis.

Viúvo de Cristiana Alberta Ferreira Lemos Reis, com quem teve dois filhos, Geraldo e Murillo, o deputado Murillo Sousa Reis teve seu corpo velado no Hall Monumental da Assembléia Legislativa e seu sepultamento está previsto para as 10h desta quarta-feira, 25/5, no Cemitério do Araçá, na Capital.

Nascido na cidade do Rio de Janeiro em 14 de março de 1915, era filho de Antonio Sousa Reis e de Olívia do Couto Reis. Formou-se engenheiro químico pela Universidade do Brasil no Rio de Janeiro, (hoje UFRJ).

Radicado na cidade de São Paulo, ingressou na política filiando-se ao Partido Republicano Trabalhista (PRT) e, nas eleições de 3 de outubro de 1958, foi eleito deputado Estadual com 6.808 votos. Na 4ª Legislatura, de 1959/1963, foi membro efetivo das comissões de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, de Serviço Civil e de Economia, além de ser suplente nas comissões de Finanças e de Assistência Social.

Reeleito em 7 de outubro de 1962, com 8.396 votos, pela Coligação Janista PTN-MTR (Partido Trabalhista Nacional e Movimento Trabalhista Renovador), assumiu sua cadeira na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo em 12 de março de 1963.

Na 5ª Legislatura (1963/1967), foi líder da bancada do MTR no primeiro ano da Sessão Legislativa, além de ser membro efetivo da Comissão de Economia e suplente das comissões de Finanças e de Serviço Civil. Tendo ainda em 1963, a convite do governo de Portugal, realizado visita oficial àquele país.

Com a instauração do bipartidarismo, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido pelo qual foi novamente eleito no pleito de 15 novembro de 1966, com 11.171 votos, tomando posse na 6ª Legislatura (1967/1971) em 12 de março de 1967, quando participou como titular das comissões de Constituição e Justiça e de Turismo.

No dia 25 de janeiro de 1968, o deputado participou das festividades de transferência de sede da Assembléia Legislativa, que passou do Parque D. Pedro para o Parque do Ibirapuera.

Em 7 de fevereiro de 1969, a Assembléia foi arbitrariamente fechada pelo Regime Militar pelo Ato Complementar nº 13, com base no Ato Institucional nº 5. No período de exceção, foram cassados 34 deputados e 2 suplentes, inclusive o Murillo Sousa Reis, que teve também, em 21 de maio de 1970, seus direitos políticos suspensos por dez anos.

Foi até seu falecimento membro do Conselho Consultivo da Associação dos Parlamentares do Estado de São Paulo.