Reunidos nesta terça-feira, 7/8, no plenário D. Pedro I, representantes de diversas entidades avaliaram como positivo evento que, na véspera, agregou vereadores na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Para o deputado João Caramez (PSDB), coordenador da Frente Parlamentar contra a CPMF e pela Redução da Carga Tributaria Brasileira, é necessário popularizar o movimento contra o tributo."A reunião na Fiesp teve grande repercussão na mídia e reuniu diversas entidades representativas. Agora devemos programar uma manifestação de rua e esclarecer o maior número de pessoas de que a CPMF é um imposto que atinge a todos", disse Caramez.Sérgio Barbour, da Fiesp, reiterou a necessidade de que o movimento sensibilize os deputados federais e senadores que em setembro estarão decidindo sobre a prorrogação da CPMF. "Nosso abaixo-assinado contra a manutenção da CPMF já tem 500 mil assinaturas. Precisamos estabelecer um calendário de ações que possam esclarecer a população e mostrar para o governo federal que o povo brasileiro não quer manter um imposto que não atingiu seus objetivos e que onera proporcionalmente mais quem recebe até dois salários mínimos", afirmou.A Frente marcou para a próxima quinta-feira, 9/8, outra reunião para programar uma nova manifestação, que deverá ocorrer na rua 25 de Março. O encontro também deve fechar a logística para a distribuição de materiais de divulgação.Participaram do evento representantes de Fiesp, Ciesp, Apampesp, Abcfarma, Sindhosp, Fehoesp e Abrasse.Movimento contra CPMF conta com o apoio de vereadoresAconteceu na manhã de segunda-feira, 6/8, no Teatro Popular do Sesi, o lançamento da Frente Estadual de Vereadores Contra a CPMF. O evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em parceria com outras entidades civis contou com a presença de mais de 300 pessoas, entre parlamentares, empresários, líderes sindicais e cidadãos.A criação desta frente de vereadores foi idealizada pela Frente Parlamentar Contra a CPMF e Pela Redução da Carga Tributária Brasileira, coordenada pelo deputado João Caramez (PSDB) e composta por mais 27 deputados paulistas de diferentes partidos. O seu lançamento marcou o início de uma série de manifestações que objetivam sensibilizar os parlamentares de Brasília a votaram contra a proposta do governo de prorrogar a contribuição."Temos de agir com rapidez, pois essa proposta entrará em votação no Congresso ainda neste mês e não podemos mais tolerar mais esste tributo que onera toda a cadeia produtiva brasileira", afirmou Caramez.A Frente Estadual dos Vereadores é coordenada pelo parlamentar de Piracicaba Gustavo Herrmann e já conta com a adesão de vereadores de 40 municípios paulistas. "Além de injusta, a CPMF tem efeitos cruéis", disse o vereador, comparando a arrecadação do tributo no seu município (R$ 54 milhões) ao orçamento da Secretaria de Saúde (R$ 90 milhões).De acordo com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, esse movimento não é uma decisão contra ou a favor do governo. "Eles estão no Congresso para defender os direitos dos cidadãos, que não querem mais ser onerados por esse tributo", disse.À entrada do teatro, na avenida Paulista, uma equipe da Fiesp instalou computadores para que os manifestantes e populares aderissem à campanha, por meio de assinatura eletrônica, que já contabiliza mais de 450 mil adesões. O documento será entregue ao Congresso Nacional uma semana antes da votação da lei para a prorrogação da contribuição.Também participaram do encontro, Cláudio Vaz, do Ciesp; Alencar Burti, da Facesp; Fábio Salles Meireles, da Faesp; José Chapina Alcazar, do Sescon; Amélia Naomi, da Avesp; os deputados federais, Paulo Bornhausen (DEM-SC), Paulo Pereira de Souza (PDT-SP), que também é presidente da Força Sindical; o presidente da Uvesp, Sebastião Misiara; o vereador paulista Celso Jatene (PTB) e Ricardo Patah, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), entre outros.jcaramez@al.sp.gov.br