A vitalidade cromática de Yamada cadenciada de ritmos pessoais


22/04/2008 10:32

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a obra<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2008/Quadro Yamada.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> o artista<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2008/FOTO Yamada (1).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

As ruas, as avenidas, os cafés de esquina dão ao pintor Yamada a sensação de flagrante vitalidade, uma certa alegria de luzes, formas e cores. O artista impregna as imagens da metrópole, através de um cromatismo aquarelado, filtrando até a mais límpida silabação de tons, onde o peso das cores é cadenciado de ritmos pessoais.

Cor, luz e forma adquirem em suas obras uma própria autonomia expressiva na visão de conjunto das imagens. O artista representa com sinceridade, na tela, o mundo que o circunda, evidenciando e retratando as figuras humanas de uma forma quase "naif". Valendo-se de uma boa técnica consegue, de maneira eficaz, transmitir o ambiente que procura retratar com fidelidade.

A pintura de Yamada apresenta-se, na sua essencialidade, como o resultado de uma cuidadosa busca de temas atuais e profundamente vividos, porque sugeridos pelo ambiente que o cerca, e exercita sobre o artista um estímulo profícuo de sensações simples, mas bem estruturadas.

Na obra "Cidade de São Paulo", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, o artista destaca a simplicidade de sua arte, ao mesmo tempo que reafirma ser uma manifestação de amor longe de qualquer modismo.



O artista



Yamada, pseudônimo artístico de Hikoji Yamada, nasceu em Gifu-Ke, Japão, em 1937. Chegou ao Brasil em 1958, trabalhando inicialmente na área de agricultura na região de Mogi das Cruzes, transferindo-se posteriormente para São Paulo, onde se dedicou ao comércio.

Após aposentar-se passou a se dedicar à pintura, estudando, a partir de 1991, com um professor de arte. Atualmente é diretor-presidente do Gifu-Kkenjin-Kai do Brasil (Associação Gifu no Brasil).

Participou de exposições na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, SP (2002, 2003 e 2007); "Os Caminhos de Dez Artistas Imigrantes no Brasil Pós-Guerra" e "Integração da Arte Nipo-Brasileira", Espaço Cultural do Consulado Geral do Japão em São Paulo (2005 e 2006); "Pré-Centenário da Arte Nipo-Brasileira", Espaço Cultural do Consulado Geral do Japão em São Paulo (2007).

Possui obras em coleções particulares e oficiais, notadamente no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp