Repasse de verbas para a Famema


12/08/2003 15:32

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Deputado Joseph Zuza e Gilson Caliman, diretor administrativo da Famema<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/zuza12agosto.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Da assessoria do deputado Joseph Zuza

O deputado estadual Joseph Zuza (PRP) se comprometeu, na semana passada, a agendar uma reunião para os próximos dias entre a direção da Faculdade de Medicina de Marília (Famema) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), para discutir a redução de repasses de verbas à instituição. Além do governador, também devem participar do encontro representantes das secretarias de Estado do Planejamento e da Fazenda e prefeitos da região.

No dia 8/8, Zuza foi convidado pela diretoria da faculdade para discutir o orçamento de 2003 e 2004 da instituição, além da sua possível encampação pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Segundo o diretor administrativo da Famema, Gilson Caliman, somente neste ano a faculdade sofreu um corte financeiro de R$ 5 milhões. "O nosso orçamento para 2003 era de R$ 28 milhões, mas efetivamente iremos receber somente R$ 23 milhões. Esse dinheiro é para mantermos toda estrutura da faculdade, de dois hospitais e do Hemocentro", explicou Caliman.

Números apresentados pela direção da instituição apontam um déficit mensal de R$ 800 mil no custeio. Segundo Caliman, o gasto mensal é de R$ 950 mil, mas o orçamento destina somente R$ 150 mil para o custeio. O restante é coberto todos os meses pela Fundação Municipal de Ensino Superior de Marília.

O diretor geral da Famema, César Emile Baaklini, explicou que a faculdade é reconhecida pelos Ministérios da Saúde e Educação com referência nacional no ensino de medicina e enfermagem, mesmo com a escassez de recursos. "Mas somente o reconhecimento não basta, precisamos buscar recursos orçamentários e financeiros para melhorar e consolidar os serviços que prestamos", afirmou Baaklini.

Na avaliação do deputado, a difícil situação enfrentada pela faculdade é conseqüência da perda da força política da cidade. "Isto se deve fundamentalmente à falta de sintonia entre a administração municipal e o governo do Estado", avaliou Zuza.

zmassih@al.sp.gov.br

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