As cores de Fátima Chaves possuem a virtude de transformar suas obras numa festa

Emanuel von Lauenstein Massarani
19/08/2003 14:00

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Obra  Flores na Janela<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/Fatima Chaves floresjanela.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Fátima Chaves<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/Fatima Chaves.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A obras de Fátima Chaves possuem uma tal carga, um tal entusiasmo vital que tornam inútil qualquer consideração de caráter mais particularmente estético. Ou seja, sua estética e sua poética a declaram de modo o quanto mais eficaz e explícito.

Suas cores possuem a virtude de transformar suas obras numa festa, numa alegria. Trata-se de uma explosão que, aproveitando-se da cor como uma fonte inexaurível de felicidade, consegue envolver também os momentos mais convulsivos dessa festa, uma festa que utiliza principalmente aquelas que são as cores luzes, as cores fundamentais: o vermelho, o amarelo, o azul e o branco.

Não há dúvida que a luz e a cor se transformaram efetivamente em componentes essenciais de nossa atormentada existência, uma existência submetida a mil estresses, mas uma existência que deve também encontrar os seus momentos de alegria, de liberação e que essa liberação seja adequada ao tom de vida que conduzimos.

Trata-se de uma pintura que se permeia de valores essenciais, utilizando um desenho que permite à artista revelar o que são os seus íntimos sentimentos. Aparentemente fácil, aparentemente decorativa, sua obra está substanciada de valores profundos que estão na base de uma meditada pesquisa.

Da intimidade da cor, como elemento fundamental de sua expressão, podemos obter uma lição extremamente importante e significativa. A obra " Flores na Janela ", de Fátima Chaves, doada ao Acervo Artístico do Parlamento Paulista, é mais do que uma janela aberta sobre o panorama do mundo.

A artista

Fátima Chaves, pseudônimo artístico de Maria de Fátima Chaves Ribeiro, nasceu na cidade de Santana de Cataguazes, Minas Gerais, no ano de 1957. Formou-se em letras com licenciatura plena em Português e Inglês, pela Universidade Anhembi Morumbi, SP. Pinta e desenha desde os sete anos de idade, sua obra carrega em si toda a magia de menina.

Realizou diversos cursos, entre eles: Literatura e Vanguarda Européia na Universidade de São Paulo, 6º Congresso de Língua Portuguesa do IP-PUC "Discurso e Leitura", Artes Plásticas na Oficina de Arte Contemporânea, ministrado pela curadora Lucia Py.

Realizou diversas exposições individuais entre elas destacam-se: "Fragmentos", Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo; "Traços e Vida", Aeroporto Internacional de Congonhas; Marco Island Art Show, Flórida , Estados Unidos (1998); "Paralelas I", Galeria Infraero; Aeroporto de Congonhas, "Fragmentos Pensados", Galeria Meta Cultural (1999); "Ibis em Vôo", Casa da Fazenda do Morumbi, SP; Master Piece Gallery, Flórida , Estados Unidos (2000); "Flores na Janela", Espaço Della Volpe (2002); "Branco de Fátima", Foyer Cultural do Club Transatlântico, SP; "Dia das Américas", Espaço Cultural do Dresdner Bank, Hamburgo, Alemanha (2003).

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