A dimensão vagamente cósmica e quase mística da obra de Júlia Vespa

Emanuel von Lauenstein Massarani
08/08/2003 14:04

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Obra Natureza em Flor<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/natureza e flor.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Júlia Vespa<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/vespa080803.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

De um processo de percepção antes, de intuição depois e finalmente de transposição nasce a pintura de Júlia Vespa, que é límpida, simples, essencial e honesta no sentido de que oferece ao espectador a possibilidade de penetrar nos segredos da realidade, com clareza.

Júlia Vespa tem uma preferência absoluta pela paisagem e pelas flores, que evidencia com o uso inteligente de um cromatismo primaveril. Sua paisagem transcende os limites materiais e geográficos para descer numa dimensão vagamente cósmica e quase mística.

Sua aproximação com a natureza é, pois, uma mensagem a todos os seres humanos que advertem tal retorno como o fenômeno de renovação da própria natureza e do homem.

Pintora da harmonia, da beleza e das forças da própria natureza, parte viva da obra que pinta com o coração, Júlia Vespa é também pintora por preparação e por temperamento, por vocação e por intuição. Trata-se de um verdadeiro poeta da natureza, das coisas belas, das coisas verdadeiras. Poeta que canta com as cores.

Em Natureza em Flor, obra doada ao Acervo Artístico da Assembléia Legislativa, a forma e a cor são tratadas com extremo domínio de uma técnica pessoalmente elaborada e afinada na interpretação poeticamente colorística do ambiente.

A artista

Júlia Vespa, pseudônimo artístico de Júlia Beatriz Vespa Monteiro, nasceu em Votuporanga, São Paulo, em 1954. Estudou educação artística em 1973, na cidade de Jales, e tem participado de workshops com pintores da região, aprendendo técnicas de pintura em tela, desde 1996. Possui obras em diversos acervos particulares e oficiais. Seus quadros, de estilos diversificados e temas que transbordam espontaneamente em cores, já estiveram presentes em diversas exposições individuais e coletivas, entre as quais se destacam: Secretaria da Cultura de Votuporanga; II Salão de Arte - Folclore da Associação Votuporanguense dos Artistas Plásticos; IV, V, VI e VII Salão Primavera da Caixa Econômica Federal de Votuporanga; III e IV Salão de Arte da Associação Paulista de Medicina (1998, 1999 e 2000); I Salão Senac de Votuporanga (1999); telas texturizadas, Teatro Municipal de Votuporanga; Projeto Amigo da Escola, E. E. Prof. Uzenir Coelho Zeitune; Galeria Paulo Rapassi (2000); II Evidência Rural Show; VI Exposição de Artes Plásticas de Natal; Centro Educacional de Votuporanga; Conferência Distrital do Rotary Club, no Assary Clube de Campo de Votuporanga (2001); Espaço Cultural Banco do Brasil, Votuporanga; CASB de Votuporanga (2001, 2002 e 2003); FISAV de Votuporanga (2003).

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