Cetesb faz audiência sobre o tabagismo na Assembléia


26/08/2003 21:12

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1ª audiência pública sobre o Dia Nacional de Combate ao Fumo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/fumo260803.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

DA REDAÇÃO

A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, Cetesb, ligada à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, realizou na tarde desta terça-feira, 26/8, na Assembléia Legislativa a 1ª audiência pública sobre o Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29/8. O evento foi coordenado por Mário Albanese, advogado e jornalista da Cetesb, presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), fundador e presidente da Associação de Defesa da Saúde do fumante (Adesf) e membro da Comissão Estadual de Prevenção e Controle do Tabagismo (Cetab) da Secretaria Estadual de Saúde.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de quatro milhões de pessoas morrem por ano em todo o mundo por causa do cigarro. Só no Brasil, existem 35 milhões de fumantes e, por ano, 120 mil perdem a vida em decorrência de um ou mais dos 56 tipos de doenças causadas pelo cigarro, entre eles o câncer.

Estudos científicos apontam que 90% dos fumantes adquirem o vício ainda na adolescência e 70% tentam deixá-lo mas não conseguem. Preocupado com a saúde do ex-fumante, o Hospital do Coração elaborou uma cartilha para que as pessoas 'aprendam' a parar de fumar de forma sadia, com alimentação saudável e controle do peso.

Pela Lei federal 9.294/96, é proibido fumar em recinto coletivo privado ou público, salvo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente. Destacam-se as repartições públicas, os hospitais e postos de saúde, as salas de aula, as biblioteca, os recintos de trabalho coletivo e as salas de teatro e cinema. A OMS reconhece que o tabagismo é responsável por 85% do ar poluído nos ambientes fechados, o que gera fator de risco da maior relevância. Os outros 15% são atribuídos a outros fatores de poluição, como agentes químicos, orgânicos, pó ou ar condicionado.

alesp