Frente parlamentar Pró-Economia Solidária é criada na Assembléia


29/08/2003 20:46

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Frente Parlamentar Pró-Economia Solidária<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/esolidaria290803.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> A frente terá seu lançamento oficial no dia 19 de setembro, com a presença do líder do movimento, Paul Singer, secretário nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/esolidariaA290803.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

DA REDAÇÃO

Em reunião realizada na manhã desta sexta-feira, 29/8, na Assembléia Legislativa, foi criada a Frente Parlamentar Pró-Economia Solidária, por iniciativa do deputado Simão Pedro (PT). A frente terá seu lançamento oficial no dia 19 de setembro, com a presença do líder do movimento, Paul Singer, secretário nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho.

A economia solidária existe nos mais variados pontos do País, em cada lugar segue características próprias. Esse movimento se consolida como alternativa ao desemprego que atinge milhões de trabalhadores no Brasil. Os legislativos e executivos brasileiros têm apoiado o movimento, que também conta com aval de ONGs, universidades e representantes da sociedade civil.

"Há, no Estado, numerosas iniciativas de economia solidária - cooperativas de produção, de créditos, grupos de produção associada - que precisam se articular, trocar experiências de tecnologias, de comercialização e receber o apoio dos governos federal e estadual", afirmou o deputado Simão Pedro.

O parlamentar destacou ainda a importância da consolidação do movimento no Estado, dizendo que a Frente Parlamentar pretende contribuir com proposições legislativas e políticas apoiando iniciativas já existentes e incentivando sua expansão.

Somando-se aos l5 parlamentares do Legislativo paulista que aderiram ao movimento, Simão Pedro explicou que esta será uma frente parlamentar ampla, com a participação também de vereadores de todos os municípios do Estado e deputados federais.

De forma simples, a vereadora Lucila Pizani Gonçalves (PT/SP) definiu a Economia Solidária como uma forma de "organizar a economia informal". As iniciativas públicas existentes - como Banco do Povo e SPConfia, entre outras parcerias do setor público com a iniciativa privada, - são insuficientes para dar suporte ao projeto de distribuição de renda que norteia o movimento, declarou a vereadora.

Lucila destacou a importância do trabalho dessa frente para "unir esforços e pensar uma legislação nos níveis municipal, estadual e federal que fortaleçam iniciativas de economia solidária em São Paulo, como oficinas de artesanato, associações de reciclagem de lixo e padarias comunitárias".

Segundo documentário apresentado sobre a rede de Economia Solidária em todo o país, no Estado de São Paulo os setores que têm maior participação no movimento são: agrícola, agropecuário, fabril, alimentício e artesanal.

Na Assembléia Legislativa já aderiram a essa frente os deputados Emidio de Souza (PT), 1º secretário da Casa, Maria Lúcia Prandi (PT), Giba Marson (PV), Sebastião Arcanjo (PT), Beth Sahão (PT), João Caramez (PSDB), Ana Martins (PCdoB), Enio Tatto (PT), Paschoal Thomeu (PTB), Marcelo Cândido (PT), Renato Simões (PT), Roberto Felício (PT), José Bittencourt (PTB) e Waldir Agnello (PSB).

alesp