Dalila Nascimento modela com habilidade e escreve nas formas símbolos contemporâneos

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
19/12/2006 14:28

Compartilhar:

Dalila Nascimento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M- Dalila Nascimento.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> O Homem e seus principais objetivos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M- Dalila Nascimento obra.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O fenômeno de existência do produto artístico estimula seu autor a concebê-lo e o público a consumi-lo, convidando-os em momentos separados a cumprir operações diferentes para integrá-lo, tornando-se expressivo para os primeiros e legível para os segundos.

É sintomático constatar que as diversas operações aplicadas à arte, tanto pelo artista quanto pelos receptores, modificam no tempo a dinâmica contínua dos significados, que se revelam e se renovam mediante as mutações culturais do tipo de sociedade que as exprime e as consome.

Dois mil anos antes do teorema de Pitágoras, constatou-se que os construtores de Stonehenge, um monumento megalítico da Idade do Bronze, localizado próximo de Amesbury, na Inglaterra, parece ter sido projetado para permitir a observação de fenômenos astronômicos " solstícios do verão, do inverno, das eclipses e outros.

No segundo milênio da era cristã, quem sabe inconscientemente inspirada na obra dos druidas, Dalila Nascimento construiu uma obra longe de modismos, mas não das correntes da arte contemporânea.

Trata-se de uma obra alimentada de emoções, mas que deixará, sem dúvida, descoberta a unidade de pensamento, através da fidelidade a algumas teses e à continuidade de uma pesquisa obstinada, quase metódica.

A obra O Homem e seus Principais Objetivos, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, inclui símbolos significativos da contemporaneidade gravados na terracota. Na busca de sua liberdade artística e com a vivacidade da emoção, a escultora modelou com habilidade e escreveu nas formas os próprios traços da descoberta.

A artista

Dalila Nascimento, pseudônimo artístico de Dalila Firmino dos Santos Nascimento, nasceu em São Paulo, em 1954. Mudou-se para Belo Horizonte, onde participou de diversos cursos de desenho, pintura, cerâmica, xilogravura, escultura e aquarela na Fundação Escola Guignard, entre 1986 e 1990, tendo como orientadores Yara Tupinambá, Maria do Carmo Arantes, Cláudia Renault, Volpini, Samella Lewis, Norma P. Bonilha, Sérgio Fingermann e Clara Coelho.

Paralelamente a suas atividades artísticas, deu cursos na Galeria D"Palombino, Osasco, SP (1997/98); Atelier Clara Coelho, São Paulo (1999); Ateliê Oficina de Arte, São Paulo (1999/2000); Atelier Mirela Manzini, São Paulo (2000); e Centro Cultural Vila Mariana, São Paulo (2001).

Participou de inúmeras exposições coletivas em Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Distrito Federal e nas seguintes mostras individuais: "A Natureza em Pauta", Fundação Cultural de Uberaba, MG; "A Revolução Monetária e o Brasil", Caixa Econômica Federal de Uberaba, MG; Espaço Cultural do Banco Central, Brasília, DF; "Influência Mineira", Museu Dona Beja, Araxá, MG; "Viva e Deixe Viver", Galeria Van Gogh, Sobradinho, DF; "Ecos da Mãe África", Estação Metrô São Bento, São Paulo; "Refletindo as Origens", Galeria ABRA, Alphavile, SP; "Simplesmente Negro", Imprensa Oficial do Estado, São Paulo; "O Universo de Todos Nós", Galeria Maly Villas-Bôas, São Paulo; "450 Anos de São Paulo", Prodam, São Paulo; Galeria Blue Life, São Paulo.

Recebeu inúmeros prêmios, menções honrosas, medalha de bronze, medalha de prata e medalha de ouro em diversos salões de arte nacionais. Suas obras foram destaque nos anuários Artes Plásticas-Brasil, 1996 e 1997; Livro das Artes, Cofrart, 1998; Anuário de Artes " Paletas, Marco Markovitch, 2000; e Anuário Artes e Artistas, Laserprint-Brasil, 2002.

alesp