Com a presença do governador do Estado, José Serra, do presidente da Assembléia Legislativa, Vaz de Lima, e do presidente do TJ, Roberto Bellocchi, foi lançado, nesta terça-feira, 15/7, na Casa das Rosas, o livro do historiador Marco Villa com o título 1932: Imagens de uma revolução. A obra faz uma análise positiva da herança que a Revolução Constitucionalista deixou porque, segundo o escritor, iniciou-se ali o processo de democratização: em maio do ano seguinte foram realizadas eleições para a Assembléia Nacional Constituinte e as mulheres votaram prela primeira vez. Além disso, Villa chama a atenção de que esse foi o maior conflito desde os primeiros anos da república, envolvendo cerca de 85 mil combatentes, 55 mil das forças federais e 30 mil do exército constitucionalista. "A democracia estava no centro da disputa travada em São Paulo", argumenta o historiador. Villa acompanha também a atuação de alguns intelectuais como Oswald de Andrade e Cassiano Ricardo durante a revolução e dedica um capítulo às artes desenvolvidas em 1932, com destaque para a música e a literatura. O autor é historiador com mestrado em Sociologia (1989) e doutorado em História Social (1993) pela USP. Atualmente é professor da Universidade Federal de São Carlos. A obra 1932: Imagens de uma revolução foi editada pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, cujo presidente Hubert Alquéres também compareceu ao evento.