Deputados participam da etapa São Paulo da Conferência Nacional de Educação


05/10/2009 20:48

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Simão Pedro na abertura do evento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2009/SIMAOPEDROCONAE.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Nos dias 2, 3 e 4 de outubro, foi realizada no Palácio de Convenções do Anhembi a etapa São Paulo da Conferência Nacional de Educação (Conae). O evento reuniu mais de 3 mil delegados de todas as partes do Estado e contou, em sua cerimônia de abertura, com a presença dos deputados estaduais Simão Pedro, Maria Lúcia Prandi e Roberto Felício, todos do PT.



Reunião na Assembleia preparou o debate



Foi realizada na última quinta-feira, dia 1º de outubro, uma reunião conjunta das comissões de Educação e de Cultura, Ciência e Tecnologia com o tema "Construindo o Sistema Nacional Articulado de Educação: O Plano Nacional de Educação, Diretrizes e Estratégias de Ação". A iniciativa do evento foi do deputado estadual Simão Pedro.

Em seu discurso, o parlamentar lembrou que o Brasil passa por um momento histórico importante para a educação. Temos uma população com mais de 7 anos de 11,2% de analfabetos, dos quais, 1,4 milhão está no Estado de São Paulo. Cerca de 60% da nossa população não tem o ensino fundamental completo.

Entre os principais desafios para uma educação com qualidade social estão o financiamento, estabelecendo como meta o aumento do financiamento da educação para 7% e depois 10% do PIB (Produto Interno Bruto); a avaliação da qualidade da educação na escola pelo trabalho desenvolvido pelas secretarias estaduais de educação; a reinvenção de um outro sistema educacional que traga identificação do professor e do aluno com a escola; e um sistema de gestão democrática em que as pessoas decidam coletivamente.

Para Simão Pedro, São Paulo deve se posicionar dentro do sistema nacional de educação sob as seguintes bandeiras: ensino médio e educação infantil obrigatórios, educação fundamental de 9 anos a partir dos 6 anos e não dos 5, exigência para todos os estados de um plano estadual de educação construído democraticamente com a participação social, fim da política de culpar o professor pelas falhas do sistema de ensino, formação permanente dos professores, criação de um plano nacional de reforma e reestruturação das escolas que se encontram sucateadas, diminuição do número de alunos por profissionais da educação básica, acabando com as salas superlotadas.

alesp