Vários são os aspectos peculiares a serem considerados fundamentalmente da arte africana, o primeiro ligado ao desenvolvimento da arte copta, etiópica e à aquela mais conhecida que é a origem da evolução e a influencia que desenvolveram as expressões da arte e da cultura egípcia. Geralmente são conhecidas as expressões da arte islâmica, interpretada em grande parte na faixa setentrional do continente africano. Outro aspecto é ligado à arte rupestre, constituído de grafites e pinturas que focalizam representações da fauna e de figuras humanas gravadas com grande realismo. Um terceiro elemento é constituído de restos arqueológicos, principalmente na região central e meridional da Africa onde foram descobertas ruínas em Zimbábwe. As expressões mais importantes do período arqueológico se desenvolveram entre o século IV e VII depois de Cristo, nas regiões compreendidas entre o golfo de Guiné e o Saara Meridional. Representante legítimo da arte Mubako, o angolano Bantu Tabasisa é um artista de varias possibilidades que segue sua inspiração instintiva num contato constante com o mundo africano sempre rico de beleza externa que se recria e se renova no tempo. Trata-se de um artista que não trai a característica dos pintores de suas origens, isto é a personalidade. Ele traz consigo a sinceridade de suas emoções de gênero realístico, fieis ao temperamento de sua terra natal. Sua pintura é viva de acordes cromáticos que mesmo exaltados formam uma harmonia com o traço seguro e incisivo de seu desenho. Suas manifestações são sempre controladas com diligencia técnica e alcançam um resultado emotivo de sentimento que distingue sua personalidade Na obra "Palanca Negra", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, Bantu Tabasisa consegue, através do filtro de sua inteligência, dar vida e alma as imagens criadas da fauna africana. O Artista Bantu Tabasisa é pseudônimo artístico de Antonio Marquese, nasceu em Angola, em 3 de abril de 1970, mas foi criado na República Democrática do Congo. Daí sua opção pelo nome Bantu, conseguido após morar e lutar com outros guerreiros da tribo obtendo o direito de usar um segundo nome. Há 14 anos reside no Brasil, onde se formou em artes plásticas. É também ator e dublê, cozinheiro, cantor, percussionista, coreógrafo e decorador de palcos e lojas. Dirige ha vários anos a banda Tribo Bacongo Kingoma da África, com a qual já se apresentou em diversos eventos étnicos no Brasil. É autor de uma obra dedicada ao líder sul africano Nelson Mandela e tem se dedicado a retratar em suas telas fatos da história de seu pais e dos trajes utilizados pelas diversas etnias africanas. Tem participado de vários salões de arte e exposições no Brasil e no exterior. Possui obras em diversas coleções particulares, oficiais e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.