Seminário analisa a Política Estadual de Educação Ambiental


29/04/2009 21:11

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Monica Borba <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2009/SEMINAEDUCAAMBMonica Borba2976MAU.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Rita Passos, organizadora do evento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2009/SEMINAEDUCAAMBIENTERita Passos28MAU.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Política Estadual de Educação Ambiental é tema de seminário <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2009/SEMINAEDUCAAMBGERALMAU_2959.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Patrícia Otero<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2009/SEMINAEDUCAAMBPatricia Otero07MAU.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Na abertura do seminário Desafios e Avanços da Política Estadual de Educação Ambiental, realizado nesta quarta-feira, 29/4, a deputada Rita Passos (PV), organizadora do evento, lembrou que, apesar de aprovada em 2007, a lei paulista de sua autoria que trata da Educação Ambiental ainda não foi regulamentada. Para isso, ressaltou a necessidade de sensibilização dos órgãos executivos nos âmbitos estadual e municipal, bem como de toda a sociedade, de maneira a garantir a preservação da qualidade do meio ambiente.

A parlamentar descreveu a boa experiência que aconteceu na cidade de Itu, quando 10 mil pessoas, simultaneamente, plantaram árvores, exemplo a ser seguido dentro e fora do país. Falou ainda que o aprimoramento da legislação paulista pode ser um parâmetro para outros Estados da federação.



Objetivos do seminário



Patrícia Otero, integrante do gabinete de Rita Passos e participante da ONG 5 Elementos, que milita na área, coordenou o restante da reunião e citou os objetivos principais do encontro: comemorar os 10 anos de implantação do Programa Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e informar os militantes sobre a implementação da legislação estadual referente ao meio ambiente.

O presidente nacional do Partido Verde, José Luiz Penna, discursou sobre a necessidade de conscientizar as pessoas de que a utilização de determinados materiais, como diesel poluente ou sacos plásticos, são maléficos ao meio ambiente. Segundo ele, deve ser incentivada a realização de discussões e debates, que representam importante papel na disseminação das idéias mais propícias à sua preservação.

A geógrafa Malu Rocha Freire descreveu o empenho da Secretaria Estadual de Meio Ambiente em programas de educação ambiental, que, segundo ela, são o mais adequado instrumento de preparo para a gestão ambiental. Malu ressaltou também a importância da divisão do Estado em bacias hidrográficas regionais, já que essas unidades são as que melhor representam as necessidades locais.



Formação de educadores



Em seguida, Maria de Lourdes Spazziani, que participa do Coletivo Educador e é professora da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru, declarou-se usuária do sistema de educação ambiental. Em sua opinião, é um avanço a integração ao programa de formação de educadores ambientais, conforme os critérios estabelecidos pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

Maria de Lourdes citou alguns parâmetros que sinalizam o crescente interesse da sociedade pelo tema. Alguns deles: o aumento na produção acadêmica; expansão dos movimentos sociais em prol dos assuntos ambientais; e o crescimento das redes de grupos organizados que trabalham na área.

Finalmente, a professora comentou o que avalia ser o mais positivo enfoque: as técnicas e metodologias, que, aprendidas através da educação ambiental e uma vez praticadas, concorrem para o encorajamento de práticas adequadas à preservação do meio ambiente.



Integração das políticas



Encerrando o ciclo matinal de apresentações, Marcos Sorrentino, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), falou da necessidade da integração das políticas municipal, estadual e federal. Esse movimento concorreria, na sua visão, para maior sinergia e legitimação de um programa nacional de educação ambiental.

O professor da Esalq alertou, também, para a necessidade de se rediscutir o PNEA, o que contribuiria para seu aprimoramento. Por fim, destacou a necessidade de recursos financeiros que proporcionem meios de remunerar adequadamente os profissionais da área, já que quando não há incentivo, eles debandam para outras áreas, o que gera um desperdício do aprendizado já conquistado.Para isso, ele quer a desburocratização do uso de verbas federais em políticas locais de educação ambiental.

alesp