Assembléia Popular


29/03/2006 15:39

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Ione Melo Machado Ananias<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Yone Mello Machado02.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ewerton Soares Ferreira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Ewerton Soares Ferreira03.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> José Luiz Moreno Leite<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Jose Moreno Leite02.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> José Martins Leal<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Jose Martins Leal 02.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> José Leonilson de Queiroz Almeida<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Jose leonilson03.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Nilton de Martins<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Nilton de Martins05.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Maria Lima Matos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Maria Lima Mattos04.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Cremilda Estella Teixeira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Cremilda Estela Teixeira01.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Tratamento com descaso

José Martins Leal, do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, reclamou da demora, por parte do governador, em enviar o projeto de lei de reestruturação de carreiras da Polícia Civil de São Paulo. Disse que "o projeto não sai dos misteriosos caminhos por onde tem trilhado no Palácio do Governo". Ele afirmou que recebeu a promessa do governador 26 dias atrás, mas que até hoje o projeto não foi enviado para a Assembléia. A reestruturação, segundo Leal, é importante para os policiais, porque determina o número de delegados em cada classe e estabelece uma diferença salarial de 20% entre uma classe e outra. Pediu urgência no envio do projeto para a Casa e criticou o governador dizendo: "Essa atitude faz parte do tratamento com descaso que o governador tem dispensado aos policiais civis".

Queda de braço

Maria Lima Matos, delegada de polícia aposentada e presidente da ONG Segurança para Todos, voltou a atacar a política de segurança pública do governador Geraldo Alckmin, "o homem que não sabe contar cadáveres, que não sabe que os pilares da democracia são as garantias fundamentais e o respeito aos direitos individuais". A ex-delegada chamou o governador para "uma queda de braços aqui na Assembléia Legislativa". Ela citou o caso de um bairro paulistano com 140 mil habitantes que dispõe de apenas seis viaturas para fazer o policiamento preventivo. "A política de segurança deste homem é frouxa, é sanguinária e não respeita a Declaração Universal dos Direitos Humanos", arrematou.

CPI só para os outros

Edson Araújo, do Movimento Transporte, chamou o governador de "Geraldo Pinóquio Alckmin", e disse que ele mente descaradamente sobre o caso da Nossa Caixa. "Vocês já olharam a cara do traficante Fernandinho Beiramar, ele tem cara de santo. O governador Geraldo Alckmin também tem cara de santo." Segundo Araújo, "na convocação do presidente da Nossa Caixa, o que o deputado Vanderlei Macris fez? Ele pediu vistas, uma artimanha para que a CPI não passe". Edson Araújo disse também que "CPI nos outros é refresco". O assessor do governador afirmou, segundo Araújo, em matéria publicada no Diário de S. Paulo, "que saiu do governo para não respingar na campanha do governador". O orador pediu ainda a instauração da CPI da Febem e do "Rouboanel".

Abandono do Iamspe

José Luiz Moreno Leite, da Comissão Consultiva Mista do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), afirmou que o governo estadual arrecada do salário do servidor a porcentagem que deveria ser aplicada no instituto. Atualmente, o desvio de verba é do conhecimento público, disse ele, denunciando que os dirigentes usam cargos de diretoria como moedas políticas e protestando contra a nomeação de políticos de carreira para o cargo de superintendente. Relatou passagens da luta pela melhoria do Iamspe e ressaltou também a urgência de o governador firmar convênios nos 645 municípios do interior.

Educação e violência

Mauro Alves da Silva, do Grupo de Trabalho pelo fechamento da Febem, iniciou seu pronunciamento reclamando da cobertura da TV Assembléia, alegando que apenas seu rosto era focalizado e não os folhetos que levava à tribuna. Retomou seu protesto contra "a política de violência dentro da Febem" e apelou para o Governo do Estado para que crie a promotoria da Educação.

"Insegurança" nas escolas

Cremilda Estella Teixeira, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos (Napa), classificou a segurança nas escolas de "política caótica do governador". Declarou que há mais viaturas para coibir o traje de alunas do que para coibir atos violentos. Cremilda manifestou sua indignação com o governo pelo "desleixo com que trata os alunos da escola pública". Ela afirmou que não há palavras para classificar a política de "insegurança" nas escolas, adotada pelo governo.

Descumprimento de acordo coletivo

"Venho aqui pedir o apoio da população à luta dos trabalhadores em rádio e televisão, que têm maio como data-base, para um acordo coletivo que possa preservar pelo menos os direitos já conquistados", falou o representante do Sindicato dos Radialistas de São Paulo, Nilton de Martins. Depois de elencar os lucros das várias emissoras de televisão, ele aproveitou para denunciar a falta de cumprimento de acordos anteriores, especialmente pela TV Cultura.

Brechós

A incompetência do prefeito José Serra em administrar os albergues da cidade foi alvo de crítica do presidente do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua, Robson de Mendonça. Segundo ele, "os albergues, ao invés de repassar-lhes as doações que recebem, estão fazendo brechós com os artigos melhores, desviando as doações".

"Operação abafa"

"Todos criticam o presidente Lula, mas agora vemos que a postura do Alckmin no Estado de São Paulo não é diferente. Aqui só existe maquiagem e nada se investiga", falou Everton Ferreira, do Movimento Social Cidadania, que denunciou a "operação abafa", promovida pelo Governo do Estado, para que os deputados paulistas não votassem a favor de uma CPI para investigar as denúncias contra a Nossa Caixa.

Fracasso da Febem

"Não adianta o governador colocar 300 jovens que saíram da Febem em uma solenidade para dizer como ela modificou suas vidas, enquanto 7 mil outros estão reclusos em uma instituição que está falida", afirmou José Roberto Alves da Silva, do Fórum Municipal de Defesa da Criança de São Paulo. Para José Roberto, a ausência de um plano estadual de educação tem favorecido a implementação de uma política de punição nas escolas estaduais.

Fora da realidade

José Leonilson de Queiroz Almeida, da Associação Cultural Negros do Sol, criticou a formação dada nas escolas estaduais, que, segundo ele, estão formando jovens sem qualquer preparação para o atual mercado de trabalho. "Estes jovens, quando saem da escola, vão engrossar a fila dos desempregados", disse. Leonilson agradeceu às pessoas que compareceram à feijoada realizada no último sábado com o objetivo de arrecadar fundos para a construção de um centro cultural em Engenheiro Marsilac.

Sem contrapartida

A falta de clareza na aplicação de recursos no Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) foi questionada por Ione Melo Machado Ananias, da Comissão Consultiva Mista (CCM) do instituto. "Até hoje não obtivemos uma resposta sobre o valor total da folha de pagamento dos funcionários públicos estaduais que contribuem para o Iamspe. Mensalmente, cada servidor é descontado em 2%", afirmou Ione. O governo, por sua vez, deveria dar uma contrapartida no mesmo valor para a instituição, o que não vem sendo feito, segundo a oradora. A interiorização do atendimento foi outro ponto abordado pela representante da comissão consultiva.

Nula

"A gestão do secretário Chalita foi nula", afirmou Anderson Cruz, do Instituto de Educação São Paulo. "A Ouvidoria da Secretaria da Educação continua surda, os problemas não foram resolvidos, os diretores continuam com sua forma imperial de agir e nenhuma denúncia foi apurada", disse Anderson. O representante do Instituto de Educação chamou a atenção para a investigação que a Corregedoria Geral da União realiza para apurar denúncia de superfaturamento na compra de material didático na gestão do secretário Chalita.

alesp