Comissão ouve pleitos de funcionários da Agricultura


05/12/2007 19:00

Compartilhar:

Barros Munhoz e Zico Prado <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/COM AGRICULT BARROS MUNHOZ ZICO PRADO mmy (12).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reunião da Comissão de Agricultura<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/COM AGRICULT MESA mmy (1).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Na reunião da Comissão de Agricultura desta quarta-feira, 5/12, a principal reclamação dos funcionários da Secretaria de Agricultura e Abastecimento é sobre a diferença de tratamento entre os funcionários do quadro de apoio e os pesquisadores: enquanto estes têm os seus pleitos contemplados, os do quadro de apoio estão há 13 anos sem aumento.

Diante dessa situação, os deputados da Comissão de Agricultura comprometeram-se a se reunir com os secretários Sidney Beraldo, da Gestão Pública, João Sampaio, da Agricultura e Abastecimento, e Vidal Luna, do Planejamento, para discutir o projeto que contempla esse setor do funcionalismo público que é "reconhecidamente importante para a agricultura, em um Estado em que a agricultura é fundamental para a economia", como falou o líder do governo e membro da Comissão de Agricultura, Barros Munhoz. O deputado se comprometeu a levar ao governador todas as demandas colhidas na reunião e tentar uma solução rápida para o problema.

Apesar da questão salarial ser prioritária, os funcionários se preocupam também com o futuro daquele órgão que vem sofrendo forte evasão de funcionários por causa da política salarial. Além disso, os concursados não tomaram posse ainda e alguns setores estão sem funcionar gerando grande prejuízo para o Estado e correndo o risco de se perder uma cultura que geralmente demora anos para se consolidar.

Todos os membros da comissão foram unânimes em considerar justas as reivindicações e ofereceram total disponibilidade para apoiá-las, censurando o atual percentual de apenas 0,82% do orçamento para a agricultura (ele já foi em época recente de 1,5%). Zico Prado (PT) entende que mantida a mobilização dos funcionários no atual nível, ela certamente sensibilizará o executivo. Raul Marcelo (PSOL), presente na reunião mesmo não sendo membro da comissão, creditou o achatamento salarial à política de terceirização do atual governo e Gilson de Souza (DEM) prometeu empenho na aprovação de qualquer medida que contemple a categoria.

Após a fala dos deputados, o presidente da comissão, Aloisio Vieira (PDT), abriu o debate e o plenário pode se manifestar oferecendo subsídios à comissão sobre a relevância dos serviços prestados à população do Estado no controle daquilo que consumimos.

alesp