Senador Jorge Bornhausen dá entrevista coletiva na Assembléia


20/09/2004 15:45

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Senador Jorge Bornhausen, presidente nacional do PFL<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/borhausen.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen, concedeu entrevista coletiva, nesta segunda-feira, 20/9, na Assembléia Legislativa de São Paulo, para posicionar-se quanto às denúncias publicadas pela revista Veja de que o PT teria fechado negócio em torno de 10 milhões de reais com o PTB em troca de apoio a candidatos petistas.

Bornhausen leu nota intitulada "À nação estarrecida" em que afirma que o PFL oferecerá denúncia ao Tribunal Superior Eleitoral solicitando urgente investigação nas contas do PT e do PTB.

O senador afirmou que uma CPI para investigar as denúncias seria um passo subseqüente, uma vez que de nada adiantaria solicitar sua instalação imediata pois, segundo ele, o governo tem cerceado quaisquer tipos de investigação.

Para o presidente do PFL trata-se de uma "transação" que já atingiu seus objetivos: a transferência dos espaços de rádio e televisão do PTB para o PT; restaria saber se isso se deu de forma ilegal. "É comum que as contas de rádio e TV sejam rateadas proporcionalmente; mas o que foi denunciado pela Veja é a transferência dos espaços de rádio e televisão mediante o pagamento de parlamentares. Nunca ouvi falar de transação semelhante; traz uma mácula no processo eleitoral", comentou o senador.

Os advogados do PFL devem apresentar a denúncia nas próximas 48 horas, segundo Bornhausen, o que tornaria quase impossível qualquer resultado antes do primeiro turno das eleições. "A investigação poderá atingir candidatos em qualquer etapa das eleições", opinou. O senador acrescentou que qualquer candidato ou partido que se sentir prejudicado poderá ingressar na justiça eleitoral.

alesp