As telas ingênuas de Alex constituem ato de fé, hino à natureza e ao ser humano

A essência da pintura "naive" repousa sobre uma própria substância poética. O pintor "naif" é muitas vezes um poeta que escreve poesia com o pincel. Trata-se de uma poesia ingênua e memorizável de uma "própria realidade", poesia que mesmo assumindo os tons da tristeza ou da alegria e também da exasperada manifestação das mais variadas sensações, é sempre uma poesia feliz porque vital.
Num contexto de indubitável euforia desenvolvida de um afeto nunca abafado, de uma devoção transparente e cristalina se move e age Alex, um pintor eminentemente primitivo.
Sua pintura é de fato um flagrante testemunho de momentos e de sugestões vividas, longe de qualquer espectro formalístico ou de toda narração supérflua. Com toda a sua espontânea ingenuidade, a cor assume quantidade e a imagem autentica necessidade. As figuras sabem ser uma plástica solicitação expressiva, onde os espaços expõem a vivacidade do tema e onde o ambiente envoltório torna-se consolo do coração.
Alex, em vez de cultivar uma espécie de simbolismo mais ou menos decorativo, se aproxima de uma espécie de expressionismo popular absolutamente autêntico. Pinta o que sente e o que vê, sem grandes preocupações de técnica, de perspectiva, de relações cromáticas. A sua arte repousa na poesia pura e ascética da vida. Cada sua tela é um ato de fé, um hino à natureza e ao ser humano.
Suas cenas populares, como na obra Casamento na vila, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, possuem grande originalidade e são bem pessoais, prova uma vez mais a riqueza interior inata de certos pintores.
O artista
Alex, pseudônimo artístico de Alex Benedito dos Santos, nasceu na cidade de Jaboticabal, em 1980. Autodidata, iniciou-se na pintura e no desenho desde criança. Na adolescência recolheu tintas e materiais de sobra de construção, restos de papel e papelão que passaram a servir de suporte a grandes pinturas e rascunhos. Realizou experiências de todo tipo: em técnica mista utilizando tinta acrílica, látex, óleo, lápis de cor, carvão, pigmentos e todo material capaz de marcar linhas e espaços de cor sobre o suporte.
A partir de 1999, ao participar da primeira Bienal de Arte e Cultura de Jaboticabal despertou a atenção de vários profissionais ligados às artes. Desde então passou a contar com um suporte técnico de professores de pintura e desenho da Escola de Arte de Jaboticabal que, sem interferir na criação do artista, ensinaram-lhe um melhor uso de materiais e suportes.
Participou de diversas exposições coletivas em sua cidade natal e em cidades da região, notadamente na Mostra da Juventude, promovida pelo SESC de Ribeirão Preto onde foi premiado nas ultimas quatro realizações e no Mapa Cultural Paulista até a fase final de 2002.
Possui obras em diversas coleções particulares no Brasil e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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