Central Elétrica de Furnas é homenageada pela Assembléia Legislativa


20/03/2006 15:39

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Cândido Vaccarezza (ao centro) preside solenidade para homenagear os 49 anos da Central Elétrica de Furnas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/sol furnas wilson.fabio.dep.carlos.aldeiso01rob.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> A solenidade contou com a presença de diretores, funcionários e sindicalistas do setor eletricitário<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/sol furnas aldeiso01rob.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Fábio Machado Resende, diretor de operações de sistema e comercialização de Furnas, e Cândido Vaccarezza<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/sol furnas fabio e dep vacarezza02rob.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Assembléia Legislativa de São Paulo realizou nesta segunda-feira, 20/3, solenidade para homenagear os 49 anos da Central Elétrica de Furnas. O evento, presidido pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT), contou com a presença de diretores, funcionários e sindicalistas do setor eletricitário.

Vaccarrezza criticou a "sanha privatista" que marcou o governo federal anterior. Ele lembrou que nos EUA, principal modelo de país capitalista, o setor de produção de energia é estatal. O deputado afirmou que Furnas está presente em São Paulo e em outros oito Estados, "conta com um complexo de dez usinas hidrelétricas, duas termelétricas, tem 19 mil quilômetros de transmissão, que garantem fornecimento de energia elétrica a mais da metade dos domicílios brasileiros".

Antes de discursar sobre Furnas, Vaccarezza explicou a ausência do deputado Sebastião Arcanjo (PT), solicitante da sessão solene, devido ao nascimento de seu filho.

O diretor de operações de sistema e comercialização de Furnas, Fábio Machado Resende, lamentou os recentes escândalos de corrupção que assolam o país e que vincularam, segundo ele, "de forma infundada", o nome da empresa a irregularidades. Machado, funcionário de Furnas desde 1968, lembrou a evolução da empresa nas últimas décadas. "Se hoje o Brasil está interligado nacionalmente, deve-se muito a Furnas, não só pelo que ela faz, mas pelo seu pioneirismo, que semeou muitas outras empresas de grande porte", afirmou o diretor.

Furnas tem atualmente cerca de 7 mil funcionários que trabalham em regime de turnos para que o sistema funcione ininterruptamente, afirmou Fábio. Lembrou também a responsabilidade social da empresa nas áreas próximas às suas instalações, beneficiando inúmeras comunidades carentes, bem como a prática de uma política ambiental de preservação da instituição.

Dois vídeos institucionais apresentados durante a sessão demonstraram o progresso da empresa. O primeiro, com imagens e informações da criação de Furnas, em 1957, contrasta com o segundo, que apresenta a evolução e a pujança atual da empresa.

Sobre a empresa

Com o objetivo de construir e operar no rio Grande a usina hidrelétrica de Furnas, com capacidade inicial de 1.216 MW, foi criada pelo Decreto Federal 41.066, de 28/2/1957, a empresa Central Elétrica de Furnas. Começou a funcionar efetivamente em 1963, em Passos (MG).

Transferiu sua sede para o Rio de Janeiro em junho de 1971 e ganhou um novo nome: Furnas " Centrais Elétricas S.A., que melhor expressa a proposta de construção de um conjunto de usinas.

Atualmente, Furnas está presente no Distrito Federal e nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Paraná. A empresa conta com um complexo de dez usinas hidrelétricas e duas termelétricas, totalizando uma potência de 9.467 MW. Atende 51% dos domicílios brasileiros, que respondem por cerca de 65% do PIB brasileiro.

Além da geração própria e da transmissão, Furnas comercializa a energia produzida por outras geradoras no país. A empresa participa com 130 mil MWh/ano, o que representa 43% do mercado de energia do Brasil.

alesp