A duplicação da BR-116 é importante para o Brasil, diz o 1º secretário da Assembléia


15/08/2003 21:17

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Da esq. para dir.: Geraldo Cruz, prefeito de Embu das Artes; ministro Anderson Adauto; vereador de Juquitiba Paulo Silva; deputado estadual Emidio de Souza; deputado federal João Paulo Cunha<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/1secretario.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Da assessoria do deputado Emidio de Souza

"Este é um tipo de obra que não tem pai nem padrinho, porque muita gente lutou por ela", disse o 1º secretário da Assembléia Legislativa, deputado Emidio de Souza (PT), durante o anúncio de retomada da duplicação de trechos da BR-116 (Rodovia Régis Bittencourt), na manhã desta sexta-feira, 15/08, na cidade de Juquitiba. Os custos da etapa final da duplicação são da ordem de R$ 147 milhões e a previsão é de que as obras estejam concluídas ao final do primeiro semestre do próximo ano.

Além do 1º secretário, estiverem presentes ao ato oficial, realizado no Ginásio Municipal de Juquitiba, o presidente da Câmara Federal, João Paulo Cunha, o ministro dos Transportes, Anderson Adauto, deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores, secretários municipais e lideranças comunitárias da Região Sudoeste da Grande São Paulo e do Vale do Ribeira, municípios diretamente beneficiados pela retomada das obras.

O 1º secretário da Assembléia Legislativa observou que, apesar de seu partido ter apenas o prefeito de Embu das Artes, Geraldo Cruz, em toda a região beneficiada diretamente pela retomada das obras, "mesmo assim o governo federal determinou que elas fossem reiniciadas imediatamente". Para ele, além de evitar acidentes fatais, a duplicação da BR-116 é importante para o país, "pois se trata do principal corredor rodoviário do Mercosul".

Emidio de Souza lembrou do pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Nação, na última quinta-feira, 14/8, quando afirmou que uma das prioridades do governo federal é a conclusão das obras já iniciadas. "A vinda do ministro mostra que essa prioridade é para valer", acrescentou. O deputado falou também que a presença do ministro dos Transportes no Estado deve-se ao pedido do presidente da Câmara Federal, João Paulo Cunha, que fez gestões junto a Anderson Adauto para o reinício imediato das obras.

João Paulo Cunha, por sua vez, disse que a obra é estratégica para quem pensa o Brasil a médio prazo: "Vai ajudar muito São Paulo e o Brasil no comércio com o Mercosul", frisou. Para ele, a união dos representantes dos vários partidos políticos presentes ao ato pela conclusão das obras "é para transformar a estrada em corredor da vida e não em corredor da morte", numa alusão ao estigma de "Rodovia da Morte" devido aos inúmeros acidentes fatais que ocorrem ao longo da Régis Bittencourt.

Já o ministro Anderson Adauto observou que uma das prioridades na retomada das obras é a duplicação, até o final do ano, do trecho de 17 quilômetros entre São Lourenço da Serra e Juquitiba, "porque a pista única não resistiria ao tráfego no próximo período de chuvas". Além da duplicação em si desse trecho, estão previstos também a construção de dois viadutos de acesso a ambas as cidades, quatro passarelas para pedestres, pontos de ônibus e a restauração da atual pista, num custo total de R$ 39 milhões para esta parte.

Outros R$ 108 milhões, de acordo com o ministro, serão para a recuperação e manutenção dos quase 300 quilômetros de extensão entre os Estados de São Paulo e Paraná e também para obras de melhoramento nos 30 quilômetros de pista simples da Serra do Cafezal, em Juquitiba. A duplicação deste último trecho, a um custo estimado em US$ 130 milhões, conforme Anderson Adauto, precisa superar problemas ambientais e deverá ser feito pela iniciativa privada, depois da concessão da rodovia, como prevê o contrato de financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Japan Bank International Cooperation (JBIC).

"Como vamos discutir criteriosamente o edital de concessão da rodovia por ter impacto no bolso dos usuários por 30 anos, creio que no segundo semestre do próximo ano deverá ocorrer a licitação que escolherá a concessionária que ficará responsável pela duplicação da Serra do Cafezal e também pela manutenção da BR-116 no trecho entre São Paulo e Paraná", concluiu o ministro.

emidio@al.sp.gov.br

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