Assembléia Popular


15/03/2006 18:00

Compartilhar:

Laydek Rojek<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Laydek Rojek01.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> William Ferreira da Silva<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Willian Ferreira02.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Francisco Barbosa<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Francisco Barbosa05.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Maria Aparecida Gomes<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Maria Aparecida Gomes01.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ana Maria Pereira dos Santos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Ana Maria Pereira Santos01.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> José Leonilson de Almeida<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Jose leonilson Almeida03.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Rodinei Lafaete de Jesus<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Rodinei Lafaete02.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Dácio Magalhães<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Dacio Magalhaes03.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Extinção da Febem

Mauro Alves da Silva, do Fórum Municipal de Educação, falou do evento que será realizado na Assembléia Legislativa e que pretende debater a extinção da Fundação para o Bem-Estar do Menor (Febem) e o reordenamento institucional da entidade, que passaria a ser de responsabilidade dos municípios. Ele alertou para o fato de que "o Governo do Estado já visitou mais de 400 cidades e que este só chega ao local para avisar que vai abrir a cadeinha". Segundo ele, "a proposta do governador Geraldo Alckmin é de transformar a Febem em cadeia e aplicar uma pena de 10 anos às crianças".

"Falcatruas"

Edson Araújo, do Movimento de Transportes Zona Sul, disse que já há muito tempo participa da Assembléia Popular para "denunciar as irregularidades praticadas no governo PSDB/PFL no Estado de São Paulo. Araújo denunciou a Secretaria Municipal de Transportes pela abertura de cursos sem licitação para o pessoal que cuida das calçadas. Pediu ainda para que os deputados instaurem uma "Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as falcatruas do governador Geraldo Alckmin, principalmente nas obras de rebaixamento da calha do rio Tietê, que são intermináveis".

Cadáveres da discórdia

Maria Lima Matos, delegada aposentada, voltou a criticar a política de Segurança Pública do governador Geraldo Alckmin. Para ela, liberdade pública significa respeito aos direitos individuas dos cidadãos. A ex-delegada disse que o governador não sabe garantir a Segurança Pública, porque "não coloca, preventiva e ostensivamente, as viaturas policiais nas ruas". Ela voltou a afirmar que, a exemplo do que disse na última edição da Assembléia Popular, Alckmin não sabe contar cadáveres, pois, enquanto ele diz que os índices de criminalidade diminuíram, a Organização das Nações Unidas (ONU) diz o contrário. Ela desafiou o governador a ir discutir com a ONU os seus critérios de contagem de cadáveres.

Comissão Parlamentar

Maria Aparecida Gomes, do Grupo de Trabalho Fecha a Febem, pediu que a Assembléia Legislativa crie uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar e acompanhar todas as denúncias de violação de direitos humanos que acontecem na Febem em todo o Estado. Gomes denunciou ainda a omissão e o descaso do Estado com a juventude, e pediu a descentralização da política de atendimento às crianças e ao adolescente. Ele aproveitou para citar matéria veiculada no programa Fantástico, da Rede Globo, em que se afirmou que "a criança é violada em seus direitos desde o nascimento".

Conselho dos piores

Cremilda Estella Teixeira, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos (Napa), disse que a escola pública é a principal responsável pela existência da Febem. As escolas só querem os alunos que se encaixam dentro do padrão de "bonzinhos". Ela afirmou ainda: "As crianças que vão para a Febem saem dos Conselhos de Escolas, que geralmente reúnem os piores professores. Os alunos são expulsos das escolas por incompetência dos professores e acabam na Febem. Quando se tira a liberdade de uma criança ou adolescente, tira-se tudo dela. E completou dizendo que "estamos perdidos, pois o secretário estadual da Educação, Gabriel Chalita, é um hipócrita".

Febem em Bragança Paulista

William Ferreira da Silva protestou contra a forma como o governo estadual pretende implantar uma unidade da Febem em Bragança Paulista. "Não somos contra cuidar de nossos menores, mas para isso o Governo do Estado precisa liberar verbas e garantir que naquela unidade só existirão jovens da cidade", afirmou. Segundo ele, um dos temores é que menores de outras localidades incitem rebeliões.

Violência física e material

O clientelismo, a corrupção e o papel dos meios de comunicação no processo eleitoral foram criticados por José Leonilson de Almeida, da Associação Cultural Negros do Sol. "Quando os ideais dos políticos não se voltam para a cidadania, a sociedade sente os efeitos da violência física e material", disse. Ele também apontou a alienação de eleitores que, "em troca de pequenas vantagens, se submetem à vontade de quem deseja dominá-los".

Sem vaga

A imagem do morador de rua como marginal, bêbado e assaltante foi contestada por Robson César de Mendonça, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua de São Paulo. "Foram moradores de rua que puseram fogo em índio ou foram pegos com cueca cheia de dinheiro?", questionou. Mendonça também criticou o prefeito José Serra, que disse estar preocupado em conseguir vagas para os moradores de rua. "É mentira. Os albergues não têm mais capacidade", afirmou.

Curto, mas importante

José Roberto Alves da Silva, do Fórum Municipal em Defesa da Educação, disse estranhar os problemas acontecidos na veiculação do programa Assembléia Popular, pela TV Assembléia, na semana passada. "É a segunda vez que há problemas na transmissão e que nossa fala é cortada", afirmou. José Roberto disse que vai apresentar pedido para que o tempo do programa seja aumentado, ou que se crie mais um programa ou uma data para reprise. "Nosso espaço é curto, mas importante", concluiu.

Espírito de Deus

"Parece que estamos no fim do mundo, com leis e governantes muito distantes do espírito de Deus", observou Sílvio Luiz Del Giudice, militante do PSB. Para ele, à medida que o homem foi se distanciando do espírito divino, a sociedade foi se tornando mais injusta. "As coisas estão fora de lugar por causa de uma política bandida da elite paulistana", completou. Giudice criticou ainda o governador Geraldo Alckmin, que, segundo ele, protege empresas sonegadoras. O caminho para a resolução dos problemas "é o diálogo, para discutir as mudanças necessárias".

Dia Nacional do Consumidor

O presidente da Associação Nacional de Defesa do Consumidor (Andecon), Rodinei Lafaete de Jesus, lembrou que no dia 15/3 celebra-se o Dia Nacional do Consumidor, mas que sua ida à tribuna tinha o objetivo de protestar contra o despejo pela associação que ele preside. Segundo ele, a Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab) reivindicou o imóvel que funcionava como sede da Andecon. Para Rodinei, o presidente da Cohab desconhece o trabalho que a associação realiza em defesa e em esclarecimentos dos direitos do consumidor. Ele também alegou "perseguição e retaliação" por parte do presidente daquela companhia.

Fracasso na educação

Anderson Cruz, do Instituto Educa São Paulo, declarou que a política de educação brasileira está fadada ao fracasso. Anderson criticou, mais uma vez, o secretário da Educação do Estado, Gabriel Chalita. Para ele, "o secretário disputa com a Bruna Surfistinha para ver quem vende mais livros. Enquanto isso, as crianças ficam relegadas a segundo plano". Outra crítica de Anderson é em relação ao fato de uma eleição de conselhos de escola realizada no interior de São Paulo ter sido organizada pelo Ministério Público. Segundo ele, faltou competência à Secretaria da Educação para realizar uma eleição de forma democrática.

Ônibus precários

A situação do transporte no extremo sul da Capital levou Laydek Rojek, da entidade 3º Milênio, à tribuna popular. Segundo ele, os fiscais afirmam que, "se recolherem um ônibus, terão de recolher todos, pois nenhum está em condições de circular". Laydek disse que os ônibus que circulam naquela região "são sucatas que vêm do Rio de Janeiro". Outra crítica dele é que o subprefeito de Parelheiros conhece tudo da zona Leste, mas da zona Sul não conhece nada. "A ciclovia construída naquela região tirou uma faixa extra para os veículos avariados", protestou.

Pedágios e privatizações

Em razão de o PSDB ter escolhido na véspera o governador Alckmin, em vez do prefeito Serra, para ser o candidato do partido a presidente da República, Everton Soares Ferreira, do Movimento Social de Cidadania, disse: "Entre o chuchu " que é sem gosto " e o almeirão " que é amargo ", optaram pelo primeiro". Para ele, Alckmin trará mais pedágios e privatizações. Everton protestou ainda contra o atendimento nas unidades básicas de saúde nas periferias. Segundo ele, "quem marcar uma consulta hoje só vai ser atendido em setembro". Outro reclamo de Everton Soares é o fato de a prefeitura da capital ter substituído assentos de alguns ônibus para colocar alças para os passageiros, transportados em pé, segurarem-se.

Falta tudo

Merice Quadros, da ONG Embu-Guaçu em Ação, reclamou do descaso com que a cidade é tratada e afirmou que o fato de ser a primeira cidade em violência é resultado do descomprometimento das autoridades. "Falta segurança, falta transporte, falta trabalho, falta tudo nesta cidade", afirmou.

Fim da Febem

Para a coordenadora do Fórum Municipal de Educação,

Ana Maria Pereira dos Santos, a gota d"água na necessidade do fechamento da Febem foi o recolhimento na instituição de um jovem com necessidades especiais. "Essa criança passou por diversas escolas públicas sem que nenhum educador tenha sido capaz de orientar a família ou de encaminhá-la para uma instituição especializada. Devido à sua hiperatividade o jovem foi enviado para a Febem", afirmou Ana. A coordenadora do Fórum conclamou a todos a participarem da audiência pública que será realizada na Assembléia pelo fechamento da Febem.

Transporte em crise

A falta de transporte descente para a população que usa a linha Juquitiba"Vale Velho, operada pela Viação Miracatiba, foi referida por Dácio Magalhães, da Associação dos Moradores da Fazenda Vitória, de São Lourenço da Serra. Para o orador, a EMTU precisa agir com firmeza e rigor para corrigir a situação. "Essa linha poderia estar integrada ao metrô, o que facilitaria a vida dos moradores", disse.

Falta ônibus

"A população de Embu paga mais caro, tem um serviço de baixa qualidade e espera há um ano a implantação de outra linha de ônibus", afirmou Francisco Barbosa, da ONG Embu-Guaçu em Ação. Francisco convidou a todos para participarem de um ato contra a violência que acontece na próxima quarta-feira, 22/3, no centro da cidade.

alesp