Os 200 anos de fundação da cidade de Casa Branca, completados em 25 de outubro passado, foram marcados em sessão solene realizada nesta segunda-feira, 3/11. A homenagem foi aberta pelo deputado Barros Munhoz (PSDB), ex-presidente da Assembleia Legislativa. "É uma comemoração justa e oportuna. Casa Branca merece o prestígio que tem, por sua história e trabalho, por ter projetado nomes importantes para a história do Estado e porque produz a mais brasileira das frutas", disse Munhoz, referindo-se ao fato de a cidade ser considerada a Capital Estadual da Jabuticaba. Deputada responsável por solicitar a sessão solene do bicentenário de Casa Branca, Célia Leão (PSDB) rememorou o ex-governador Franco Montoro, que dizia que o cidadão não mora na União nem no Estado, e sim no município. "Nós, representantes da sociedade, só somos importantes por causa das pessoas, da comunidade que representamos", ela declarou. Pronunciamentos saudando a cidade foram feitos, entre outros, pelo deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) e por Mario Beni, professor formado pela Universidade de São Paulo e cujo pai foi parlamentar estadual, como representante de Casa Branca. Ele destacou figuras que representaram o município no cenário político, desde o primeiro deputado estadual, Francisco Tomás de Carvalho, até o atual ministro Guilherme Afif Domingos. "Lembrar esse passado de glórias, de pujança, indica que o futuro também será uma expectativa presente", afirmou Beni. O vice-prefeito da cidade, Eurico Sassi Filho, comparou Casa Branca a uma árvore e sua população às raízes que a mantêm de pé. "Casa Branca não é uma cidade do passado, é a cidade da esperança", comparou. "Fazer 200 anos não é para qualquer um, e nem sempre esses anos nos foram favoráveis", afirmou o presidente da Câmara Municipal, José Renato Furlanetto Romano. Ele destacou o fato de, diferentemente da maioria das cidades nascidas por aglomeração espontânea e sob a proteção de um santo e sua igreja, Casa Branca surgiu da necessidade de povoamento dos sertões paulistas, tornando-se com o tempo ponto de convergência para quem buscava esse território e Minas Gerais. O prefeito Ildebrando Zoldan definiu Casa Branca como "bastião dos intrépidos bandeirantes rumo aos sertões". Ele conclamou os casa-branquenses a se empenharem pelo crescimento da cidade. "Casa Branca agora precisa ser inquieta. A mansidão há de transformar-se em garra para voltar a crescer, revigorar-se, sacudindo a cristalização de uma inércia que não pode persistir", concluiu.