Sobrinho de Luís Gastão de Orleans e Bragança, homem que, se o regime brasileiro fosse uma monarquia seria hoje o imperador do Brasil, Luiz Philippe de Orleans e Bragança expôs, na noite de 23/11, às associadas da Liga das Mulheres Eleitoras do Brasil (Libra), suas ideias sobre como o país poderia ser um dos mais desenvolvidos do mundo. "Por que o Brasil não é um país desenvolvido?", questionou o palestrante, apresentando ele mesmo as respostas que geralmente se ouve: resquício do coronelismo, etnia diversificada, falta de cultura e ética, corrupção. "Tudo isso é balela; o maior inimigo da sociedade livre é o governo e a burocracia", continuou, numa das inúmeras provocações junto à plateia. Segundo ele, quanto maior a burocracia, maior o risco de o país se transformar num Estado totalitário. "O Estado precisa impor ordem moral e legal, esta é a sua missão, mas, no Brasil esta função está poluída", teorizou. Orleans e Bragança definiu-se como empresário e disse que fez mestrado de Ciências Políticas com 22 anos. Lembrou que sua exposição decorre de uma análise dos movimentos de rua iniciados em 2014. É um dos líderes do Acorda Brasil, movimento que atuou pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.