Fechamento de salas e projetos provoca dispensa de professores


31/01/2019 12:53 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

Compartilhar:

Carlos Giannazi e Severino Honorato<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-01-2019/fg229719.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O deputado Carlos Giannazi acompanhou na terça-feira (29/1), na Diretoria de Ensino Região Sul 2, a atribuição de aulas aos professores categoria F (ocupantes de função-atividade contratados com base na Lei 500/1974 que conquistaram estabilidade em 2007). Como previsto, muitos deles não conseguiram escolher um número suficiente de aulas.

"Era exatamente esse o objetivo da Secretaria da Educação. Desde 2015, quando o então governador Alckmin tentou fechar 94 unidades e encontrou enorme resistência da comunidade escolar, a estratégia para o corte de gastos passou a ser o fechamento de salas de aula em praticamente toda a rede - medida que passou a ser seguida por Doria quando assumiu o governo."

Giannazi ressaltou ainda que, para agravar a situação, o primeiro ato do novo secretário foi publicar a Resolução 1/2019, que obriga professores de salas de leitura, mediadores, coordenadores pedagógicos e vice-diretores a assumirem salas de aula, abandonando os projetos a que se dedicavam. "Além disso, a pasta está cessando as readaptações das professoras adoentadas, obrigando-as a retomar o contato direto com alunos. Tudo isso para não contratar professor."

Conforme relatou o dirigente da Apeoesp Severino Honorato, esses professores, que têm prioridade na escolha, já ficaram sem aula, muitos professores categoria O ficarão desempregados.


alesp