A Assembleia Legislativa sediou um debate na última quinta-feira (28/6) para discutir a formulação de políticas públicas voltadas a população LGBT no Estado de São Paulo e no Brasil. "Essa foi a primeira audiência pública do nosso mandato. Compreendemos que em todo processo histórico o seguimento da população LGBTQA+ é vulnerável, violada em direitos. Mas com a gestão que está posta e declaradamente ameaça a vida e as políticas públicas acerca dessas existências, nós achamos fundamental reunir esses corpos d representantes públicos para falar sobre essas políticas", disse Erika Hilton, membro da Bancada Ativista. A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) destacou o papel do legislativo em favor de causas como esta. Segundo a parlamentar, falta para esse viés público pensar políticas em benefício dos mais vulneráveis. "Todas as conquistas recentes que a população LGBTQA+ teve - direito ao nome social, casamento, adoção - nenhum deles foi conquistado no âmbito legislativo. Foi pelo Judiciário através de decisões do STF que garantiram esses acessos. Isso tem uma fragilidade jurídica muito grande, por isso é importante que seja aprovado nas casas legislativas, para que de fato se tornem lei e de fato direito para toda essa população", explicou. Durante a reunião foi discutido o fechamento do Centro de Referência e Defesa da Diversidade, o CRD, anunciado pela prefeitura de São Paulo na última semana. "Precisamos denunciar esse fechamento arbitrário, o único do tipo na cidade de São Paulo, referência para outros municípios brasileiros", finalizou a deputada.