Núcleo de combate ao racismo é lançado na Alesp


12/09/2019 14:37 | Evento | Maurícia Figueira - Fotos: Marco Antonio Cardelino

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Público presente<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239765.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mesa do evento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239766.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mesa do evento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239767.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mesa do evento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239768.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Público presente<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239769.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Lançamento do Núcleo pela Igualdade Racial e Combate ao Racismo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239770.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o salário médio dos negros e pardos brasileiros é metade do que a média salarial dos brancos. Negros e pardos representam a maioria entre os mais pobres. O analfabetismo entre os negros e pardos é o dobro do número entre os brancos. Discutir e implementar políticas para tentar mudar essas estatísticas é a temática do Núcleo de Promoção da Igualdade Racial e Combate ao Racismo, lançado nesta quinta-feira (12/9), na Assembleia Legislativa, por iniciativa da bancada do PT.

O líder do partido na Casa, deputado Teonilio Barba, esclareceu o objetivo do novo grupo: "O núcleo tem a tarefa de auxiliar os deputados no debate sobre o genocídio da população jovem negra das comunidades, das periferias, além de debater e combater qualquer tipo de preconceito que exista no Estado de São Paulo e no Brasil".

Edson Santos, ex-ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, enfatizou a necessidade da ocupação dos espaços pelos negros de forma igualitária. "Isso se torna possível com acesso à educação e ao trabalho. Esse é o grande desafio do Brasil. O Brasil só será efetivamente uma democracia quando todos tiverem tratamento igual perante o Estado".

O deputado José Américo (PT) lembrou que a ideia é ampliar o debate. "O objetivo é dialogar com as outras bancadas sobre a importância do combate ao racismo neste momento em que atravessamos."

Uma das diretoras do Sincoverg, Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários de Guarulhos, Luiza Owhoka, declarou: "As pessoas alegam que é vitimismo. Mas o negro não é vítima. Ele resiste, sobrevive e se ressignifica desde que foi sequestrado para cá. E conseguiu, por meio da oralidade, trazer muito das nossas origens, cultura e religião por todos esses séculos, mesmo com toda opressão. Não somos vítimas. Somos resistência e assim permaneceremos".

O núcleo pretende também fortalecer o SOS Racismo, serviço da Assembleia Legislativa que tem um Disque Denúncia contra o preconceito, a discriminação e a intolerância racial e cultural.


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