Professores temporários e eventuais estão sem salário durante pandemia

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30/04/2020 14:41 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi com professores no plenário JK<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2020/fg248704.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Para que os alunos não fiquem sem aula quando um professor precisa faltar, a Secretaria da Educação mantém contrato com cerca de 10 mil professores eventuais (categorias S e V), que são remunerados apenas pelas aulas efetivamente dadas. Como não está havendo aulas durante a quarentena, esses servidores estão sem salário. Na mesma situação estão os professores temporários (categoria O) que não conseguiram aulas no início do ano. Mesmo os que tiveram sucesso no segundo processo de atribuição, realizado on-line no início no mês, foram informados que só passarão a receber depois que as aulas forem retomadas.

"É desumano o que o Estado está fazendo, deixando esses profissionais sem nenhum tipo de renda durante a pandemia", afirmou a professora Marcia Rios durante live realizada em 22/4 pelo deputado Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi (ambos do PSOL). Militante da luta pelo fim das contratações precarizadas na Educação, Marcia alertou que mesmo docentes com aulas atribuídas estão sendo afastados, já que os titulares em licença-saúde não estão conseguindo renovar sua situação junto ao Departamento de Perícias Médicas, que está fechado.

O deputado já havia apresentado o PL 237/2020, prevendo pagamento a esses trabalhadores, em caráter extraordinário, durante a pandemia. A medida ajudou a dar visibilidade ao problema e a incluir a categoria no auxílio federal de R$ 600, medida já aprovada pela Câmara que precisa ainda passar pelo Senado.


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