Grupo PDO protocola pedido de impeachment do governador

As matérias da seção Atividade Parlamentar são de inteira responsabilidade dos parlamentares e de suas assessorias de imprensa. São devidamente assinadas e não refletem, necessariamente, a opinião institucional da Assembleia Legislativa de São Paulo.
15/07/2020 14:38 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Tenente Coimbra

Compartilhar:

Tenente Coimbra (2º à esq.)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2020/fg251344.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O Grupo Parlamentares em Defesa do Orçamento (PDO) protocolaram, na terça-feira (14/7), um novo pedido de impeachment do governador João Doria (PSDB) por crimes de responsabilidade que teriam sido cometidos durante suas ações no enfrentamento à pandemia da Covid-19.

Irregularidades encontradas durante vistorias ao Hospital de Campanha Anhembi fundamentam o pedido. No documento, que foi protocolado na Alesp, os deputados citam as ilegalidades, confirmadas por meio de um relatório de fiscalização feito pelo Cremesp.

O documento cita irregularidades apontadas no contrato de US$ 100 milhões para a compra de 3.000 respiradores. O acordo só foi cancelado após o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado abrirem investigações contra Doria. "É preciso parar de vez com os desmandos do governador Doria. São Paulo está mergulhada na crise e infelizmente pagaremos essa conta por muito tempo. A falta de gestão durante essa crise é nítida e se não fosse pelo trabalho do PDO, os cofres públicos seriam esvaziados com contratos suspeitos", afirma Tenente Coimbra.

Outra denúncia feita pelo PDO é o escândalo do contrato de R$ 14 milhões para a compra de aventais, assinado com uma empresa de Itapevi, que foi cancelado após a divulgação das ilegalidades. "Em atenção às irregularidades relatadas e constatadas, carreadas na presente peça, tem--se por graves os desmandos e omissões praticados pelo Governador do Estado que claramente cometeu crimes de responsabilidade configurada a improbidade administrativa", afirma o documento.

Os autores do pedido, os deputados Tenente Coimbra, Márcio Nakashina, Sargento Neri, Coronel Telhada, Adriana Borgo, Letícia Aguiar, Coronel Nishikawa, Ed Thomas, Conte Lopes e Edna Macedo, argumentam ainda que o governador tentou criminalizar os deputados que cumpriam sua função de fiscalizar repartições públicas.

alesp