Ao anunciar toque de recolher, governador explicita incoerência de escolas abertas

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26/02/2021 14:24 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (à esq,)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2021/fg261555.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A grande carreata em apoio à greve sanitária dos professores da rede municipal de São Paulo, que circulou por toda a cidade nesta quarta-feira, 24/2, ganhou um reforço inesperado. Isso porque o governador Doria, ao anunciar o toque de recolher entre as 23h e as 5h, reconheceu que a pandemia está fora de controle no Estado, deixando ainda mais clara a incoerência da volta às aulas presenciais neste momento, o que inclui, logicamente, o município entregue a seu preposto, Bruno Covas.

"Essa é uma medida ineficaz e marqueteira, como se o vírus só atacasse no período noturno. Se a intenção é restringir o número de pessoas circulando, deveria manter o ensino remoto, que evita a movimentação de 14 milhões de pessoas por dia", afirmou Carlos Giannazi (PSOL), que participou da manifestação com o vereador Celso Giannazi (PSOL) e de lá seguiu diretamente ao plenário da Assembleia Legislativa.

Para Giannazi, a manutenção das aulas presenciais, mesmo com o sistema de saúde entrando em colapso em vários municípios paulistas " já se fala em falta de oxigênio na cidade de Araraquara ", explicita a covardia do governador. "Ele não tem coragem de enfrentar os interesses dos grandes grupos econômicos, seja a Fiesp, a Associação Comercial ou os donos das grandes escolas particulares, que só pensam em lucro, não em educação, nem na vida das comunidades escolares", afirmou.


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