A Semana Educativa do Trânsito, celebrada entre os dias 16 e 31 de maio no Estado de São Paulo, busca trazer, principalmente para o ambiente escolar, o conhecimento sobre regras práticas de trânsito para veículos e pedestres nas cidades e rodovias. A data, criada por meio da Lei 9.501/1997, de autoria do deputado Léo Oliveira (MDB), elenca algumas de suas metas para execução da atividade, como a integração de órgãos públicos das áreas de segurança, educação e saúde, sob a coordenação, organização e execução do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) para promoção de medidas em defesa da causa. O texto prevê ainda a participação de entidades não governamentais, as quais poderão receber incentivos. Além disso, as escolas que decidirem participar da iniciativa devem debater com os alunos temas relacionados a campanhas educativas de trânsito, segurança e prevenção de acidentes nas estradas. Ainda sobre o tema, deve ocorrer a aplicação do método na prática, quando possível, utilizando mecanismos simples como de memorização de regras ou de noções sobre o trânsito em geral com os alunos. O deputado Léo Oliveira comentou sobre a relevância da semana para a população. Ele disse acreditar "que a educação no trânsito tem que ser uma prioridade para evitar imprudências e grandes tragédias. Portanto, toda iniciativa para educar os nossos condutores deve ser muito bem-vinda". Já Rosan Coimbra, presidente da Comissão de Direito do Trânsito da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil - Seção São Paulo), explicou que as punições no trânsito podem ser uma alternativa para que o condutor fique mais consciente ao dirigir. Ele afirma que "o motorista que é reeducado através desses processos suspensivos, acaba se tornando muitas vezes, mais consciente ao conduzir o veículo". Mortes no trânsito De acordo com dados veiculados pelo Infosiga SP, no primeiro trimestre de 2021, a capital paulista registou 203 mortes em acidentes de trânsito. O número representa um aumento de 6,3% comparado ao levantamento realizado no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 191 óbitos. Por outro lado, no Estado de São Paulo ocorreu uma queda no número de mortes em 5,8%, de 1.180 o número caiu para 1.111.