Temas como transporte, funcionalismo e as audiências públicas da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo sobre o Orçamento estadual de 2022 foram debatidos na Tribuna Virtual desta quinta-feira (12/8). O deputado Carlos Giannazi (PSOL) criticou a inauguração de praças de pedágio na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), nas cidades de Piratininga e Garça. "São pedágios muito caros", disse. "Nossos colegas professores que precisam sair de Garça para ir até Marília para ter atendimento do Iamspe, pois em Garça não tem Iamspe, vão ter de pagar 8,80 reais", disse. O parlamentar afirmou que vai acionar o Tribunal de Contas e o Ministério Público Estadual. "Isso vai aumentar o custo de vida de toda a população. O preço do frete, do transporte, vai para a cesta básica", disse. Em seguida, o deputado Enio Tatto (PT) falou sobre a inauguração da estação Mendes-Vila Natal, da CPTM, ocorrida no último dia 10. "Foi uma vitória muito grande. É uma história de luta de pelo menos dez anos", afirmou. A partir de amanhã, dia 13 de agosto, começarão a ser realizadas audiências públicas no interior do Estado para discussão do Orçamento estadual de 2022. "A primeira será em Piracicaba, amanhã, estarei lá", afirmou Tatto. O parlamentar também destacou a importância das audiências. "É o momento de participar e sugerir inclusões no Orçamento que chegará na Assembleia Legislativa em 30 de setembro", disse. Outro orador do dia foi o deputado Gil Diniz (sem partido), que informou que entrará com pedido de cassação do deputado Arthur do Val (Patriotas). A justificativa para o pedido é que "em julho de 2019, ele liberou o chefe de gabinete e foi passear no Chile". Segundo Diniz, o assessor assinou o ponto, apesar de não ter comparecido ao trabalho. "Estou entrando hoje com o pedido de cassação desse deputado que libera assessor para viajar pelas montanhas do Atacama". Diniz também lamentou a votação ocorrida na Câmara dos Deputados sobre o retorno do voto impresso. "Não foram os bolsonaristas que perderam. Foi a população brasileira que perdeu". Já o deputado Major Mecca (PSL) criticou o Projeto de Lei Complementar 26, de 2021, em tramitação na Assembleia Legislativa. "Está retirando o adicional de insalubridade quando o policial entra em licença-prêmio. Isso é uma injustiça", disse.