Alesp atua no reflorestamento do "Pantanal paulista"

Recuperação de área ambiental contribui para fauna e flora, e produção de água para o oeste paulista
01/02/2023 11:41 | Meio Ambiente | Daiana Rodrigues - Foto: Larissa Navarro

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Reflorestamento no Parque do Rio do Peixe<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg295003.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reflorestamento no Parque do Rio do Peixe<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg295004.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Área do Reflorestamento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg295005.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reflorestamento no Parque do Rio do Peixe<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg295006.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reflorestamento no Parque do Rio do Peixe<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg295007.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Fauna típica do Parque Estadual do Rio do Peixe<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg295008.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Gestor do Parque Jeferson Bolzan<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg295009.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Prefeita de Presidente Venceslau Bárbara Vilches<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg295010.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Plantio das mudas no parque<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg295011.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reflorestamento no Parque do Rio do Peixe<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg295012.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Um dos funcionários do reflorestamento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg295013.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Plantio das mudas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg295014.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Área do reflorestamento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg295015.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Rio do Peixe abastece a população da região<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg295016.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Fauna típica do Parque Estadual do Rio do Peixe<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg295017.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Trabalho de plantio das mudas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg295018.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mudas plantadas no Parque Estadual Rio do Peixe<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg295019.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reflorestamento no Parque do Rio do Peixe<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2023/fg294994.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

É na região conhecida como "Pantanal paulista" que a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo realiza uma de suas ações mais importantes: o reflorestamento do Parque Estadual do Rio do Peixe -área de 7,72 mil metros quadrados localizada entre os municípios de Dracena, Ouro Verde, Piquerobi e Presidente Venceslau, no oeste paulista.

Estão sendo plantadas 221 mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica no local, entre elas ipês amarelo e roxo, figueira, jatobá-da-mata, jacarandá-do-campo e farinha-seca, que vão contribuir com o crescimento da flora e fauna, e com a produção de água para abastecimento humano da região, uma vez que o parque é cortado por um dos principais rios da região, o Rio do Peixe, que nasce na região de Bauru e desagua no rio Paraná.

O plantio é uma parceria entre a Alesp, por meio do programa Alesp Preserva, e o governo estadual. A recuperação do local, degradado pelas queimadas e pecuária irresponsável, começou no final de 2022 e tem previsão de conclusão em 36 meses. Ao todo, serão restaurados 143 hectares de vegetação. As mudas já começaram a ser plantadas, mas antes a terra teve que passar por um processo de remediação, para eliminação de gramíneas danosas às espécies de árvores da Mata Atlântica.

"Estamos muito felizes e orgulhosos em contribuir com esse trabalho excepcional. A restauração ecológica do Parque Estadual do Rio do Peixe é fundamental para o meio ambiente, para equilibrar as condições climáticas e recompor a flora e a fauna do oeste paulista. Com a floresta em pé, grande, todos serão beneficiados. Os ganhos para a vida são gigantescos", disse o presidente da Alesp, deputado Carlão Pignatari.

O parque

O Parque Estadual do Rio do Peixe foi criado como compensação ambiental da Cesp (Companhia Energética de São Paulo) pela construção da usina hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, em Porto Primavera. É considerado um remanescente de Mata Atlântica e habitat para 402 espécies animais, alguns com ameaça de extinção, como por exemplo as aves maguari, mutum-de-penacho, batuíra-de-esporão e anhuma.

Ali também é considerado um berçário de peixes, além de ser um dos últimos habitats para o cervo-do-pantanal, espécie classificada como criticamente ameaçada na listagem de fauna do Estado. A expectativa é de que, com a restauração, toda essa vida selvagem volte à tona na região, promovendo o desenvolvimento sustentável e ambiental.

"O reflorestamento do Parque Estadual Rio do Peixe traz impactos positivos em diversos setores. Na área econômica, ocorre a geração de empregos para as empresas que realizam o reflorestamento. Além disso, ocorre a educação ambiental para as crianças e a utilização de polos de pesquisa", disse a prefeita de Presidente Venceslau, Bárbara Medeiros Vilches.

O projeto de restauração do parque possui um custo total de R$ 2,7 milhões, captados por meio do Fecop (Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição). Além do plantio das mudas, o trabalho de restauração do Parque Estadual Rio do Peixe requer diversas técnicas, como o controle de formigas e a análise da cobertura florestal, para recuperar, com o tempo, o estado da floresta antes da devastação.

"É extremamente importante o plantio de árvores, porque elas se tornam o nosso 'ar condicionado'. Cada uma delas controla, enriquece e aumenta a umidade do ambiente. Então, o plantio e a conservação das florestas tendem a controlar e melhorar os índices de calor excessivo e a baixa umidade", afirmou o gestor do Parque Estadual do Rio do Peixe, Jeferson Bolzan.

Alesp Preserva

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo contribui para o reflorestamento do Parque Estadual do Rio do Peixe com 20 mil mudas de árvores adquiridas por meio do programa Alesp Preserva, que reúne medidas ambientais para o desenvolvimento sustentável.

As 20 mil mudas são resultado de um levantamento de emissão de gases de efeito estufa gerados por três anos pelos funcionários do Legislativo paulista, considerando sua atividade e locomoção até o local de trabalho. Com o plantio, a Alesp garante a compensação das emissões, neutralizando o oxigênio. A parceria com o governo estadual foi por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Fundação Florestal, que realizam o trabalho.


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