A Assembleia Legislativa de São Paulo sediou, na tarde desta terça-feira (29), um debate sobre a segurança nas escolas paulistas, com especialistas da área e estudantes. O evento foi solicitado pela deputada estadual Marina Helou (Rede). "Essa é uma temática que merece todo o nosso cuidado", disse Rogério Gonçalves, supervisor escolar da Prefeitura de São Paulo. Ele destacou que o problema da violência no ambiente escolar, nas suas diferentes formas, afeta as crianças, jovens e adultos, e isso "impacta muito o processo de ensino-aprendizagem". Juliana Lima, representante da Seduc, falou sobre a grandiosidade e diversidade da Educação no Estado de São Paulo, que possui 1,7 milhão de alunos matriculados no Ensino Médio. "É um país". Ela fez um comparativo com o tamanho da rede de ensino da Suíça, que possui 1 milhão de alunos na sua totalidade. "Nós precisamos pensar estratégias para a realidade do nosso Estado", acrescentou. Para a deputada Marina Helou (Rede), a segurança precisa ser prioridade. "Tem que ser um compromisso constante na sociedade". A parlamentar destacou o Projeto de Lei 467/2022 de sua autoria que visa criar as Comissões de Conscientização, Prevenção e Enfrentamento à Violência e Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, nas escolas públicas e privadas do Estado. "A partir daí a gente tem o Estado como indutor de um processo de segurança. É muito mais eficiente que a gente colocar detector de metal em todas as portas das escolas", completou. Encaminhamentos O evento ainda teve um momento de escuta e sugestões de soluções para o problema, com a formação de grupos com todos os participantes presentes no Auditório Paulo Kobayashi. De acordo com a organização, as pautas levantadas serão sistematizadas para os devidos encaminhamentos.