Evento debate privatização da água no Estado de São Paulo
27/11/2023 17:22 | Segurança Hídrica | Rafael Sotero, sob supervisão de Talis Mauricio - Foto: Carol Jacob
O evento "Venda da Sabesp e da Emae", realizado na última sexta-feira (24), debateu na Alesp características das privatizações da água no Estado de São Paulo. A reunião, que foi organizada pelo deputado Maurici (PT), aprofundou tópicos como a gestão visando a 'maximazação' do lucro e o uso das águas de represas.
Uso da água em reservatórios
No encontro, o deputado Maurici iniciou sua fala questionando como será operada a vazão da água de rios que abrigam reservatórios, caso as empresas sejam privatizadas. Segundo o parlamentar, as represas Billings e Guarapiranga são atualmente geridas pela Emae, e caso a empresa seja privatizada haverá precarização na qualidade das águas, uma vez que o setor privado daria enfoque para a 'maximização' dos lucros, deste modo focando na produção de energia sem subsidiar cuidados ou tratamento adequado às águas.
"O controle do nível dessas represas em um momento de seca, quem vai fazer? Uma empresa privada. Não é demasiado entregar a uma empresa privada essa questão da segurança hídrica estratégica?", questionou Maurici, acerca da gestão das empresas em um período de crise hídrica, levando em consideração a abrangência populacional dos reservatórios.
Complementando o debate, Vicente Andreu, ex-presidente da Agência Nacional de Águas, levantou informações sobre a Sabesp. Segundo Vicente, a Sabesp tem a intenção de utilizar as águas da represa Billings para o saneamento, operação que seria dificultada pela privatização da empresa.
Outros temas
No evento, os participantes ainda debateram sobre o suposto viés ideológico da privatização. Hélio Rodrigues, vereador da Câmara Municipal de São Paulo, criticou as propostas recentes de privatizações, qualificando as propostas como "projetos políticos individualistas", que excluem bens comuns em prol de uma valorização em um nicho político específico.
Já Amauri Pollachi, mestre em Planejamento e Gestão do Território, aproveitou a reunião para debater sobre a eficiência das empresas privadas nas gestões de crises climáticas, tendo em vista o cenário atual de aumento do número de enchentes.
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