Ato solene relembra luta do rabino Henry Sobel por direitos humanos


06/12/2019 09:06 | Homenagem | Maurícia Figueira - Foto: Sergio Galdino

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Heni Ozi Cukier, Beth Sahão e Emidio de Souza<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245356.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Heni Ozi Cukier<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245358.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Ivo Herzog<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245359.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Emidio de Souza<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245360.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Beth Sahão<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245361.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Paulo Fiorilo e  Eduardo Suplicy<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245362.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mesa do evento <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245363.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Público presente <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245364.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O rabino Henry Sobel foi homenageado em ato solene na Assembleia Legislativa. Henry Sobel morreu no último dia 22, aos 75 anos. Ficou conhecido por defender os direitos humanos no país durante a ditadura militar. Em 1975, autorizou o sepultamento do jornalista Wladimir Herzog de acordo com os ritos judaicos, o que não ocorreria se Herzog fosse enterrado como suicida, que era a versão oficial na época. Junto com católico Dom Paulo Evaristo Arns e o protestante James Wright, fez um ato ecumênico em homenagem ao jornalista que lotou a Praça da Sé.

O proponente da solenidade foi o deputado Emidio de Souza (PT). O parlamentar comentou que o ato ecumênico trata-se de um enfrentamento à ditadura militar e considera que o rabino é um exemplo a ser seguido. "Novamente o mundo e o Brasil estão diante da intolerância, da disseminação do ódio, do desprezo às pessoas mais pobres e da ameaça à democracia. Temos de beber dessa fonte e saber o que ele nos representa. É a coragem que ele teve que pode nos fazer vencer mais uma vez o ódio e a injustiça", falou o parlamentar.

A simbolização de uma figura na luta pela democracia também foi ressaltada pelo deputado Heni Ozi Cukier (NOVO). "Por ter sido tão vocal na época da ditadura, ele tem um simbolismo muito importante nos dias de hoje nesse momento que vivemos de intolerância de discussões políticas acirradas".

O filho de Wladimir Herzog, Ivo Herzog, também falou sobre o ato ecumênico. "Aquele ato com a presença de mais de oito mil pessoas foi o início do fim da ditadura. Ainda levou mais dez anos para acabar a ditadura, mas o ponto de virada foi o 31 de outubro de 1975, nesse ato de coragem de três líderes religiosos, um deles o Henry Sobel".

A homenagem ao rabino faz parte de eventos comemorativos ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado no dia 10 de dezembro. Na Assembleia Legislativa, haverá também a entrega do XXIII Prêmio Santo Dias de Direitos Humanos, na próxima terça-feira (10/12), no auditório Paulo Kobayashi.

Estiveram presentes os deputados Beth Sahão e Paulo Fiorilo, ambos do PT, o vereador Eduardo Suplicy e a secretária de Desenvolvimento Social, Célia Parnes.


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