Ato solene em homenagem e defesa da Cinemateca Brasileira é destaque

Acervo da entidade guarda aproximadamente 250 mil rolos de filmes e 30 mil obras
05/06/2020 20:59 | Homenagem | Luiz Rheda - Foto: Sergio Galdino

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Homenagem à Cinemateca de São Paulo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2020/fg249484.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Carlos Giannazi em homenagem à Cinemateca de São Paulo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2020/fg249485.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Homenagem à Cinemateca de São Paulo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2020/fg249482.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Homenagem à Cinemateca de São Paulo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2020/fg249483.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Responsável por preservar a história da produção audiovisual do país, a Cinemateca Brasileira foi homenageada durante um ato solene realizado na Assembleia Legislativa nesta sexta-feira (5/6). O evento, que aconteceu em ambiente virtual, contou com a participação de autoridades, diretores, artistas, e trabalhadores do setor cultural.

Organizador do encontro, o deputado Carlos Giannazi (PSOL) explicou que o intuito do ato é chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pela entidade. "Estamos vivendo uma grande crise financeira na instituição, que é um verdadeiro patrimônio cultural e histórico do país pela grande quantidade de produções do cinema brasileiro que ela preserva", afirmou.

Fundada em 1947, a Cinemateca Brasileira guarda aproximadamente 250 mil rolos de filmes e 30 mil obras, como documentários, cinejornais e filmes publicitários, além de diversos documentos que contam a história da produção audiovisual do país, como livros, revistas, roteiros, fotografias e cartazes.

Identidade nacional

Presente ao Ato, a cineasta Tatá Amaral afirmou que a preservação de todo esse material é importante para a identidade nacional. "É preciso dar uma atenção especial para a Cinemateca porque, além do seu acervo ser usado em estudos acadêmicos, ele também faz parte da cultura do Brasil e precisa ser preservado para as gerações futuras", explicou.

Além da relevância simbólica, o diretor Luiz Carlos Barretos destaca a importância econômica do material guardado pela instituição e propõe uma saída para a crise que, segundo ele, vem desde o começo deste século. "Com o desenvolvimento tecnológico e dos meios de comunicação, nós temos milhões de dólares em materiais que podem ser digitalizados e recuperados. Tudo isso pode voltar ao mercado e ser visto pelas novas gerações", explica.

Durante o evento, os presentes apresentaram uma série de propostas a serem seguidas pelo Poder Público para a preservação da Cinemateca. O documento deverá ser enviado ao Ministério Público Federal e Estadual.

Além dos já citados, participaram do evento a deputada Janaína Paschoal (PSL), o vereador Celso Giannazi (PSOL), os cineastas Petra Costa, Tatá Amaral e Marcelo Machado, os diretores Roberto Gervitz e Luiz Carlos Barreto, o ator Antônio Pitanga e o ex-diretor executivo da Cinemateca Carlos Augusto Calil.

Também estiverem presentes como convidados Marcos Espinosa, Aline Soares, Eduardo Jorge, Eliana Barcelos, Marcelo Machado, Mateus Araújo e Rubens Carsoni.


alesp