Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo celebra a Semana de Preservação do Rio Tietê

Data busca conscientizar a população sobre importância do recurso para o ambiente
24/09/2021 11:25 | Homenagem | Natália Belo

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Imagem ilustrativa (Fonte: Pixabay)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2021/fg274739.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Imagem ilustrativa (Fonte: Pixabay)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2021/fg274740.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Imagem ilustrativa (Reprodução: Site Rio Tietê)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2021/fg274741.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Semana de Preservação do Rio Tietê, comemorada desde 2002, foi instituída pelo ex-deputado João Caramez pela Lei 11.273/2002, para conscientizar a população e, principalmente, os moradores dos municípios banhados, de sua preservação e importância para o bioma.

Mas a história de luta pelo rio Tietê começou antes. Em 1993, o governo do Estado adquiriu um lote de terra na nascente do rio e o incorporou ao patrimônio histórico. Para homenagear a data e inseri-la no calendário estadual, o ex-deputado Antonio Salim Curiati criou a lei que transforma o dia 22 de setembro como o Dia do Rio Tietê.

Atualmente, indicadores apontam para queda nos trechos com a qualidade da água ruim ou péssima. De acordo com dados do um estudo da Fundação SOS Mata Atlântica, em 2019, o trecho com qualidade ruim ou péssima do rio Tietê era de 163 quilômetros. Já em 2020, o trecho era de 150 quilômetros.

Ainda de acordo com o relatório, a menor mancha de poluição no rio Tietê já registrada foi em 2014, com a extensão de 71 quilômetros. O estudo analisa, desde 2010, 576 km do rio Tietê, do município de Salesópolis até a eclusa de Barra Bonita.

Por conta da pandemia do coronavírus, não foi possível analisar o trecho de 44 quilômetros (7,63% do trecho historicamente monitorado), compreendido entre São Paulo e Barueri. Segundo a SOS Mata Atlântica, este trecho apresenta pouca variação na condição da água, sendo bastante poluída.

A deputada Marina Helou (Rede), vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Alesp, disse que preservar o rio deveria ser uma prioridade. "Esta é uma lei muito importante para que tenhamos um Estado que cuide melhor do nosso meio ambiente, principalmente no momento em que vivemos uma crise hídrica. Preservar o rio Tietê claramente deveria ser uma das nossas prioridades", disse.

Já o deputado Alex de Madureira (PSD) falou sobre a conscientização das crianças nas escolas. "A importância do que deve ser feito é a conscientização, principalmente desde a escola. Eu sou favorável de que nas escolas nós tenhamos o mínimo de educação ambiental, para que assim as pessoas entendam que os recursos naturais são finitos e se nós não cuidarmos, não nos preocuparmos e não fizermos agora, quem sabe as gerações futuras não terão aquilo que nós, nossos pais e nossos avós tiveram", afirmou o parlamentar.

Uma das principais ações sobre o rio Tietê foi implantada em 1992, quando a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) criou o Projeto Tietê, com o intuito de contribuir para a revitalização do rio, ampliando e otimizando o sistema de coleta, transporte e tratamento de esgotos, com o objetivo de universalizar o saneamento básico.

Segundo a Sabesp, desde o início do projeto, 12,4 milhões de pessoas passaram a ter esgoto coletado e tratado. Nesse período, expandiram a cobertura de rede de coleta de esgoto de 70% para 92%, e o tratamento de esgoto de 24% para 83%.


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