A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo entrega, na próxima sexta-feira (29), o Prêmio Inezita Barroso. A cerimônia, que está na sua quinta edição, tem por objetivo celebrar a cultura caipira e homenagear artistas e personalidades físicas ou jurídicas ligadas ao gênero. A premiação acontecerá no Plenário Juscelino Kubitschek, a partir das 10h, e contará com a participação do presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputado Maurici (PT). Depois disso, os artistas homenageados poderão se apresentar no Hall Monumental da Alesp. Neste ano, serão 20 artistas homenageados. Confira a lista: Artistas indicados por parlamentares Craveiro & Cravinho, Durval e Davi (em memória), Grupo Raiz de Viola, Irmãs Jacó, Luiz Honório de Oliveira, Mariângela Zan, Orquestra de Violas de Franco da Rocha, Orquestra de Violeiros Ouro na Serra, Orquestra Municipal de Viola Caipira de Mirante do Paranapanema e Rubinho Véio Cururueiro de Tatuí Artistas indicados pela sociedade civil Ademar Braga, Donizete dos Santos, Grupo de Viola Raiz Sertanela, Grupo Rancho Alegre de Presidente Bernardes, João Miranda, Juliana Andrade, Leyde & Laura, Orquestra Filarmônica de Violas, Ranulfo Faria e Tião Goiano e Odilon. A premiação O Prêmio Inezita Barroso foi criado por meio da Resolução 906/2016, de autoria do ex-deputado Marcos Martins. De acordo com o deputado Maurici, essa edição contou com um aumento de distinções musicais. Assim, houve um grande número de inscritos e maior possibilidade de contemplar a maioria das inscrições. "O Prêmio Inezita Barroso é uma distinção que reconhece o valor artístico e cultural da música paulista e estimula a perpetuação das produções selecionadas. Desse ponto de vista, eu considero que a Alesp está de parabéns pela iniciativa", disse. Inezita Barroso Ignez Magdalena de Aranha de Lima (1925 - 2015), conhecida popularmente por Inezita Barroso, foi uma cantora, compositora, atriz e apresentadora brasileira. Inezita nasceu na Barra Funda, na capital paulista. Formou-se em biblioteconomia pela USP e, com o passar dos anos, virou uma grande pesquisadora da música caipira brasileira. No sertanejo, gravou cerca de 100 discos, e ganhou mais de 200 prêmios, além da nomeação na Academia Paulista de Letras. Na televisão, trabalhou na Record, na Tupi e apresentou o programa "Viola, Minha Viola", na TV Cultura, o qual foi famoso por receber vários artistas da música caipira.