Deputadas do PSOL acionam Corregedoria da Polícia Militar e Ministério Público

As matérias da seção Atividade Parlamentar são de inteira responsabilidade dos parlamentares e de suas assessorias de imprensa. São devidamente assinadas e não refletem, necessariamente, a opinião institucional da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
22/05/2024 16:56 | Atividade Parlamentar | Da Assessoria da Bancada Feminista

Compartilhar:

Deputadas da Bancada Feminista<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2024/fg325559.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Ontem (21), na ALESP, a tropa de choque da polícia militar reprimiu estudantes secundaristas que protestavam com o PL das escolas cívico-militares e ao menos oito foram detidos, sendo dois menores de idade e ainda, alguns ficaram feridos. Hoje, a Bancada Feminista do PSOL, mandato coletivo formado por cinco mulheres negras na Assembleia Legislativa de São Paulo, já entrou com uma denuncia na corregedoria da polícia militar para investigar os agentes envolvidos na ação violenta e também, o Ministério Público foi acionado.

A Bancada Feminista do PSOL esteve no 27º DP para acompanhar a prisão dos estudantes na noite de terça-feira. Eles permanecem sob custódia. "Estivemos lá para garantir que os estudantes fossem soltos já que nenhum crime foi cometido, eles apenas estavam exercendo o direito de se manifestar pacificamente contra esse projeto nefasto". afirma Paula Nunes codeputada da Bancada Feminista.

"Totalmente excessiva a violência da tropa de choque, contra os estudantes eles não são inimigos, lutar por seus direitos não é crime e a ALESP é a casa do povo. O protesto deles é legitimo já que não querem as escolas quarteis", afirma Sirlene Maciel que é professora e também codeputada da Bancada Feminista.

Além de agredidos com cassetetes, sprays de pimenta e muita truculência, oito estudantes permaneceram sob custódia até a manhã desta quarta-feira (22/5).


alesp