O deputado Edmir Chedid (União) destacou a importância da Lei Antifumo à qualidade de vida da população. A iniciativa, instituída há 15 anos no Estado de São Paulo, recebeu apoio do parlamentar na Assembleia Legislativa (Alesp). "São Paulo foi o primeiro Estado a adotar uma Lei específica com restrições ao uso do tabaco em locais fechados", relembrou.

Segundo o parlamentar, o pioneirismo, que serviu de inspiração para outros Estados, vai ao encontro da campanha do Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado nesta sexta-feira (31/05). O Dia Mundial Sem Tabaco tem o objetivo de alertar aos danos causados aos pulmões pela exposição ao fumo ativo ou passivo. "A data é importantíssima e deve ser lembrada por todos nós", afirmou.

Atualmente, o Brasil possui mais de 18 milhões de tabagistas, colocando-o em oitavo lugar do ranking mundial de fumantes da Organização Mundial da Saúde (OMS). "O número de fumantes diários, no entanto, está em queda; caiu de 29% para 12% entre homens e de 19% para 8% entre as mulheres nas últimas décadas, conforme os dados divulgados pelo Ministério da Saúde", acrescentou.

Edmir Chedid comentou haver vários fatores responsáveis por essa diminuição, como impostos mais altos, divulgação dos efeitos negativos para a saúde em locais públicos e a restrição ao tabaco em lugares fechados. "Aqui em São Paulo, por exemplo, a Lei Estadual 13.541/2009 proíbe o uso de cigarros e substâncias semelhantes em ambientes coletivos, públicos ou privados."

Saúde

Criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1987, o Dia Mundial Sem Tabaco tem por intuito informar as pessoas sobre como ter uma vida saudável, protegendo a saúde de crianças e adolescentes. O tabaco é um produto extraído das folhas de plantas do gênero nicotiana e geralmente consumido em forma de cigarro, charuto, cachimbo, narguilé ou fumo mascado.

O consumo de derivados do tabaco causa cerca de 50 tipos de doenças, principalmente as cardiovasculares, como infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e aneurismas, assim como câncer no pulmão, fígado e estômago, por exemplo, além das doenças respiratórias, como enfisema, asma e bronquite. Essas enfermidades são as principais causadoras de morte no Brasil.